Havia, certa vez, um pardal que admirava muito uma águia, sua vizinha. O voo dela era preciso, perfeito e enchia os olhos do pequeno pássaro. Ele sentia vontade de voar como a águia, mas não sabia como fazê-lo. Todavia, não se cansava de segui-la, por entre as árvores, só para contemplar tamanha beleza.
Um dia, ele estava entre as árvores, admirando o voo da águia, esta veio e assentou-se à sua frente. De tanto emoção, o pardal ficou desnorteado e caiu no chão. Quando abriu os olhos, viu aquela grande e bela ave bem à sua frente, observando-o. A águia disse-lhe:
- Por que você está me vigiando?
- Quero ser um pássaro como você, mas meu voo é baixo, porque minhas asas são curtas.
- E como você se sente, já que não consegue realizar seu sonho?
O pardal suspirou, olhou para o chão e continuou:
- Todos os dias acordo muito cedo para ver você voar e caçar. Você é única, é bela. Passo o dia observando você.
- E não voa? Indagou a águia.
- Sim. Mas a grande verdade é que gostaria de voar como você. Acredito, entretanto, que não tenho forças para suportar o vento das alturas.
- Caro pardal! A natureza de cada um de nós é diferente. Aceite-se como é, desenvolva seus dons e será feliz como eu sou feliz.
Maria dá carnalidade à Igreja, e a plenifica como Família de Deus.
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