Havia, certa vez, um passarinho que vivia em uma árvore isolada no meio de um enorme pântano. O bichinho ficou ali depois de uma grande enchente, durante a qual seus coleguinhas conseguiram escapar, mas ele ficou na árvore, sozinho.
Felizmente alimentos não lhe faltavam. Além dos frutos da árvore, ele comia larvas da lama. E assim o passarinho se acomodou. Engordou e não sabia mais voar longas distâncias.
Mas veio outra enchente, esta ainda maior, com ventos fortes que derrubaram a árvore, afundando-a no pântano. O jeito foi tentar sobreviver voando. Várias vezes caiu na água, o que foi bom, porque lavou as suas asas que estavam pesadas devido ao barro ressecado.
Finalmente chegou a um bosque, onde estava o seu bando. Foi uma festa para ele e para todos.
“Salve-me, ó Deus, pois a água sobe até o meu pescoço. Estou atolado no lodo profundo” (Sl 69,2-3). Há males que vêm para o bem. Nós precisamos transformar os problemas em trampolim, a fim de dar um passo à frente na busca de felicidade e da graça de Deus. Nunca é tarde para ser feliz. Não importam os erros cometidos, não importam as oportunidades perdidas; o que vale é levantar-se, sacudir a poeira e dar volta por cima.
(Fonte: Pe. Valdo Bartolomeu)
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