Por Redação A12 Em Igreja Atualizada em 30 MAI 2018 - 09H53

Documentação do processo de beatificação de Dom Luciano segue para o Vaticano


Após quase quatro anos, chegou ao fim a fase diocesana do processo de beatificação de Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida. Com esse trâmite realizado, a documentação segue para o Vaticano onde será analisada pela Congregação para a Causa dos Santos. 

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No próximo dia 15 de junhoserá celebrada a Missa em Ação de Graças, às 19h, no Santuário de Nossa Senhora do Carmo em Mariana, que funciona como Catedral provisória, seguida da sessão pública com as formalidades canônicas de encerramento da fase diocesana do Processo de Beatificação de Dom Luciano. Para esta celebração e cerimônia estão convidados o clero, os diáconos, os religiosos e religiosas, todos os consagrados, seminaristas e fiéis leigos da Arquidiocese de Mariana, além dos familiares, bispos, jesuítas, amigos e admiradores do Servo de Deus Dom Luciano.

:: 40 anos da restauração da Imagem da Padroeira 

Leia MaisPapa Francisco pede apoio às obras missionárias Campanha da Fraternidade 2019Conhecendo os Evangelhos: Verdadeiros cristãosA documentação reunida pelo Tribunal Eclesiástico de Mariana, que foi encerrada no último dia 21 de maio ultrapassa o número de seis mil páginas, incluídos os anexos. Para reunir todos os testemunhos das pessoas indicadas para o processo, foram realizadas mais de cinquenta sessões. 

Dom Luciano Mendes de Almeida 

Nascido no Rio de Janeiro em 5 de outubro de 1930, Dom Luciano tornou-se jesuíta ainda jovem, trabalhando na Companhia de Jesus, dos 17 aos 45 anos de idade, onde obteve destaque no trabalho com detentos nas cadeias, em Roma. Foi bispo auxiliar de Dom Paulo Evaristo Arns, em São Paulo, antes de ser nomeado Arcebispo de Mariana, em 1988, onde permaneceu até 2006, quando faleceu aos 75 anos. Dom Luciano foi também secretário geral (de 1979 a 1986) e presidente por dois mandatos consecutivos (1987 a 1994) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Durante quase duas décadas à frente da Arquidiocese de Mariana (MG), o bispo deu forte impulso pastoral a esta Igreja particular, onde a organizou em cinco Regiões Pastorais. Deu atenção à formação permanente do clero, à realização de assembleias pastorais e à reestruturação de conselhos arquidiocesanos. Também organizou pastorais, religiosos, processos formativos do Seminário Arquidiocesano e obras sociais, além do investimento na capacitação e participação dos leigos e na preservação das Igrejas históricas.

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