Todo sacramento é constituído de matéria e forma. No Sacramento da Eucaristia, a matéria é pão e vinho.
Leia MaisPor que a Igreja Católica usa o ostensório para colocar a hóstia?É certo dar hóstia não consagrada para crianças?Em 2017, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, a pedido do Papa Francisco, publicou um documento com orientações sobre a matéria usada para o Sacramento da Eucaristia, visto estarem acontecendo algumas inconveniências pastorais.
A carta é dirigida aos Bispos, pois são eles os primeiros responsáveis em zelar pela Liturgia em suas respectivas dioceses, para que a Ceia do Senhor seja celebrada sempre de forma digna, e os bispos, como pastores, devem vigiar como anda a confecção do pão e do vinho para a celebração da missa.
O documento começa refletindo sobre a importância de se olhar a procedência da matéria para a Eucaristia.
No passado, as hóstias e o vinho eram produzidos em espaços religiosos. Hoje, as hóstias e o vinho se tornaram produtos de comércio, e às vezes são comprados até pela internet.
Por isso, o documento pede a atenção dos bispos para que orientem os párocos, para a procedência do pão e do vinho, para ver se estão sendo preparados como requer as exigências para a validade do Sacramento. O documento até sugere que as conferências episcopais criem um certificado de autenticidade para as hóstias e o vinho.
O pão que se utiliza para a Ceia Eucarística deve ser pão ázimo de trigo, e o vinho deve ser puro, do fruto da videira, sem introdução de outras substâncias, pois pode acontecer de se colocarem outros elementos na confecção do pão e do vinho, que alterem a substância original destas matérias.
Que o pão seja de trigo e o vinho da uva é condição indispensável para a validade do Sacramento.
Na ação pastoral da Igreja é necessário também olhar os casos de pessoas que apresentam rejeição a certos tipos de alimentos ou substâncias. Por exemplo, há pessoas com intolerância ao glúten, outras com intolerância ao vinho normalmente fermentado. Nestes casos devem ser olhadas as possibilidades para que o fiel viva a comunhão sacramental sem afetar sua condição de saúde.
A Congregação para a Doutrina da Fé já havia feito uma carta-circular, em 2003, sobre a confecção de pão com pouca quantidade de glúten e do mosto de uva como matéria eucarística.
Sendo assim, este documento vem fortalecer que, apenas em casos específicos de pessoas realmente acometidas dessas impossibilidades é que se pode fazer a comunhão com o pão com menos glúten e o suco natural da uva, sem fermentação.
Por isso, cabe aos bispos e as conferências episcopais zelarem pela autenticidade da matéria no Sacramento da Eucarística, para não acontecer de aos poucos poder mudar por completo a matéria própria do sacramento.
Pessoas que tenham intolerâncias ao glúten ou que possuam a doença celíaca, na qual não pode haver nenhum contato com alimento que contenha glúten, devem conversar com seus párocos para que providenciem junto ao bispo de sua diocese um documento para que quando estiverem em outras comunidades, possam apresentar este documento e comungar apenas sob a espécie do pão ou do vinho.
Vale também lembrar que, no mistério da Eucaristia, Cristo está todo no Pão e no Vinho consagrados. Por isso, comungar apenas do Pão ou apenas no Vinho é comungar o Cristo por inteiro.
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