No dia 9 de novembro, a Igreja Católica celebra a dedicação da Basílica de São João de Latrão, a mais antiga de todas as basílicas do mundo. Sua construção é histórica e representa o símbolo da liberdade da fé e o coração da Igreja de Roma.
A Basílica de Latrão foi a primeira igreja construída após o Édito de Milão, promulgado em 313 pelo imperador Constantino, que concedeu liberdade religiosa aos cristãos. Pouco depois, Constantino doou ao Papa Melquíades uma antiga propriedade da família Latrão, onde foram erguidos a basílica, o batistério e a residência papal.
Os papas viveram nesse local até o período de Avignon, no século XIV. A consagração oficial da basílica ocorreu em 9 de novembro de 324, pelo Papa São Silvestre I.
Originalmente dedicada ao Santíssimo Salvador, a igreja passou a ser também consagrada a São João Batista e São João Evangelista, recebendo o nome de Basílica de São João de Latrão.
Em 787, a basílica foi novamente consagrada, e um fato extraordinário marcou sua história: uma imagem de Cristo teria derramado sangue após ser atingida por um golpe, tornando-se um sinal de fé e mistério venerado até hoje. Por isso, também é chamada de Basílica do Divino Salvador.
Com seu nome completo de Arquibasílica Papal do Santíssimo Salvador e dos Santos João Batista e Evangelista de Latrão, o templo carrega o título latino “Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput”, que significa “Mãe e Cabeça de todas as Igrejas da Cidade e do Mundo”.
Ela é a catedral da Diocese de Roma e a sede oficial do Papa, como bispo de Roma. Honrar a Basílica de Latrão é expressar o amor à Igreja de Cristo, que, nas palavras de Santo Inácio de Antioquia, “preside na caridade” toda a comunhão católica.

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