Celebramos no dia 16 de novembro o Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco em 2016 para chamar a atenção sobre a realidade da pobreza e convidar a Igreja e a sociedade a ações concretas de solidariedade e compaixão. “Não nos esqueçamos dos pobres” – repetiu ele em várias ocasiões.
A data, fixada no 33º Domingo do Tempo Comum, busca tirar os mais vulneráveis da invisibilidade e reafirmar que todas as formas de pobreza, sem excluir nenhuma, são um apelo a vivermos concretamente o Evangelho, oferecendo sinais eficazes de esperança.
Foi exatamente este o tema escolhido pelo Papa Leão XIV na sua Mensagem para esse Dia: “Tu és a minha esperança, Senhor” (Sl 71,5).
Ele explica:
“O pobre pode tornar-se testemunha de uma esperança forte e confiável, precisamente porque professada numa condição de vida precária, feita de privações, fragilidade e marginalização. Ele não conta com as seguranças do poder e do ter; pelo contrário, sofre-as e, muitas vezes, é vítima delas. A sua esperança só pode repousar em Deus.
O convite bíblico à esperança traz consigo o dever de assumir responsabilidades coerentes na história. A pobreza tem causas estruturais que devem ser enfrentadas e eliminadas. À medida que isso acontece, todos somos chamados a criar novos sinais de esperança que testemunhem a caridade cristã, como fizeram, em todas as épocas, muitos santos e santas. Hospitais e escolas, por exemplo, são instituições criadas para expressar o acolhimento aos mais fracos e marginalizados.
“A pobreza desafia os cristãos, mas também desafia todos aqueles que ocupam posições de responsabilidade na sociedade. Não pode haver paz sem justiça, e os pobres nos lembram disso de inúmeras maneiras: com sua migração e com seu clamor, tantas vezes sufocado pelo mito do bem-estar e do progresso que não contempla a todos e, de fato, esquece muitos, deixando-os à própria sorte”, concluiu Leão XIV.
Neste ano, o Papa repetiu o gesto de Francisco, almoçando no Vaticano com 1300 pessoas em situação de rua.
Durante a refeição, ele expressou gratidão aos trabalhadores voluntários que se dedicam a "aliviar as condições dos mais pobres" e incentivou todos a serem "uma consciência cada vez mais crítica na sociedade".
O agradecimento do Santo Padre se estendeu a todos os sacerdotes, religiosas e leigos voluntários que trabalham em todo o mundo ajudando as pessoas mais vulneráveis.
add Papa destaca esperança cristã no IX Dia Mundial dos Pobres
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