Até muito recentemente, o único índice que se utilizava para medir o desenvolvimento de um país era um indicador econômico, o PIB- ou seja, o Produto Interno Bruto.A partir de 1993, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) começa a utilizar o IDHU, ou seja, o índice de Desenvolvimento Humano, que incorpora dados importantes da área social, tais como longevidade humana, educação, renda e trabalho.
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Com isto, quando se avalia o nível de desenvolvimento de um país para além do aspecto econômico, temos que também levar em conta os dados sociais, e hoje começa a se falar dos dados ambientais, ecológicos. Para este último índice ainda não temos algo específico, mas certamente dentro em breve teremos um índice que mensure a realidade da problemática do meio ambiente e da ecologia.
A maior expectativa de vida no mundo é registrada em Hong Kong, na China: 84 anos. Japão, 83,5, Cingapura, 83; e Suíça 83. A expectativa de vida dos brasileiros subiu para 75,2 anos em 2014, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, segundo o IBGE era de 74,9 anos.
Para as mulheres, a expectativa de vida para nascidas em 2014 era de 78,8 anos. Já para os homens era mais baixa, de 71,6 anos. Com isso, a diferença de expectativa entre os sexos caiu para 7,2 anos – em 2013, era de 7,4 anos. A Mortalidade infantil ficou em 14,4 óbitos por mil nascidos vivos.
Em relação à educação (anos de estudo) o relatorio aponta que é na Alemanha e na Islândia onde há a mais elevada média de anos de estudo pela população: 13,1 anos. Na sequência, vêm Austrália, com 13, Canadá com 13 e Suíça 12,8. No Brasil são 7,7 anos.
Em relação à renda per capita: É no Qatar – país da Península Arábica com pouco mais de dois milhões de habitantes – que está a maior renda per capita do mundo: US$123.123. O Kuwait, US$ 83.961; o Principado de Liechtenstein, 79.851; e Cingapura, 76.628. No Brasil, o valor da renda por habitante é de US$ 15.175. A Argentina tem renda nacional bruta per capita de US$ 17.296 e o Uruguai, de US$ 18.108.
Em relação aos países emergentes com as maiores economias que formam o grupo dos Brics, a renda brasileira per capita fica à frente da Índia (US$ 5.150), da China (US$ 11.477) e da África do Sul (US$ 11.788), mas fica atrás da Rússia (US$ 22.167).
O tema central do relatório neste ano é “O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano”. Existem hoje no mundo 168 milhões de crianças em situação de trabalho infantil, 21 milhões de pessoas submetidas ao trabalho escrevo e 30 milhões de empregados
em setores que oferecem riscos, como os trabalhos em minas. Além disso, 830 milhões são trabalhadores pobres, ou seja, trabalham, mas vivem com menos de US$ 2 por dia! Esta é uma realidade injusta que clama aos céus!
Todos estes números revelam uma agenda crítica a ser enfrentada em termos de superação de desigualdades socioeconômicas, em muitos países e especialmente no Brasil. Se fosse considerado o nível de desigualdade do País, o Brasil perderia 16 posições no ranking do IDH.
Alguém já falou que “o Brasil não é um país pobre mas injusto”. Urge enfrentar “esta chaga social” como prioridade política desta agenda, que mina a esperança de dias melhores, é o combustível do crescente nível de violência nas grandes cidades, e sucateamento do sistema público de saúde, ceifando milhões de vidas humanas.
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