A Igreja celebra neste dia 28 de maio, São Germano de Paris (também conhecido com São Germano de Auxerre), respeitado pela sua santidade e também pelas contribuições pastorais e missionárias em seu ministério.
Nascido na cidade francesa de Autun, em 496, e as perseguições logo começaram, por duas oportunidades (ao nascer e na infância) a mãe tentou tirar a vida do menino, mas sem sucesso. Após este episódio, ele começou a ser criado por um primo eremita, que o enviou para estudar em Avalon. Germano viveu como ermitão durante 15 anos ao lado desse parente, aprendendo a doutrina de Cristo.
Em 531, o francês foi chamado para trabalhar junto ao Bispo de Autun como diácono. Três anos mais tarde, foi ordenado padre. Quando o Bispo morreu, seu sucessor delegou a Germano a direção do Mosteiro de São Siforiano, em plena decadência moral. O sacerdote até tentou reformar o local, com todo o rigor e disciplina que aprendeu em sua vida, mas acabou sendo vítima de muitas intrigas e deixou o cargo.
Já na capital francesa, pelos seus dons apurados, principalmente o dom do conselho, ganhou a estima do Rei Childeberto, que apreciava muito a sensatez do sacerdote. Em 536, a convite do rei, Germano ocupou o cargo de bispo de Paris.
Como agradecimento pela cura recebida através da intercessão de Germano, o rei mandou construir uma grande igreja e um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, um centro avançado de estudos eclesiásticos.
Não eram apenas os nobres que o respeitavam. O santo era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional.
Frequentemente, era vista apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.
São Germano quis ecoar a santa generosidade e mobilizou toda a cidade para contribuir com o sustento da Igreja e dos mais necessitados. Isso lhe valeu ser chamado de “o pai dos pobres”. Por isso, à luz do santo, lembremos que a esmola é expressão de amor, de entrega; uma prova clara de que as “coisas” não são o mais importante e devem ser um meio para fazer o bem.
O bispo levou essa vida de serviço, generosidade e ascetismo (três palavras que resumem o caráter do santo Bispo) até morrer no dia 28 de maio de 576.
Logo, os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano, uma das mais belas construções da cidade.
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