O primeiro seminário do Brasil celebra neste domingo (7) os seus 275 de existência. Fundado no século 18 quando ainda não existiam casas de formação e de estudo destinadas aos futuros sacerdotes, o Seminário São José surgia no Rio de Janeiro como uma instituição atenta às transformações políticas, sociais e religiosas do Brasil.
O seminário foi fundado graças ao zelo pastoral de Dom Frei Antônio de Guadalupe, que deseja corresponder aos anseios do Concílio de Trento e por desejar uma esmerada formação para os futuros sacerdotes. A instituição foi criada através da provisão de 5 de setembro de 1739. Inicialmente foi construído no sopé do Morro do Castelo, mas desapareceu junto com a demolição do morro, no início do século 20, para a abertura da Avenida Central, atual Rio Branco.
Em sua trajetória passou por alguns problemas, marcadamente em 1907, quando por motivos econômicos o Cardeal Joaquim Arcoverde se viu obrigado a fechar a instituição. Durante este período os seminaristas foram estudar em São Paulo, e somente em 1924 foi reaberto, funcionando num palacete arrendado na Ilha de Paquetá.
Dias Atuais
Em 2012, no governo do Cardeal Orani João Tempesta, o seminário propedêutico foi transferido para as dependências do Rio Comprido, caminhando junto com o seminário maior. Sua sólida base espiritual e intelectual, com os estudos na Faculdade Eclesiástica de Filosofia e no Instituto Superior de Teologia, aliada ao desenvolvimento corporal, com aulas de educação física, e ao desenvolvimento artístico-musical, com a Schola Cantorum, e ainda o estágio pastoral nas paróquias, permite aos seminaristas cultivar não só uma boa preparação para o futuro ministério sacerdotal, mas também dotá-los de uma profunda e variada riqueza cultural, tão necessárias nestes novos tempos competitivos e de tão rápida capacidade de comunicação.
A formação se dá em dimensões humano-afetiva, intelectual, espiritual e pastoral. Acolhendo seminaristas vindos das mais diversas dioceses dentro e fora do Estado do Rio de Janeiro. Sua missão continua a ser em formar os futuros sacerdotes da Igreja segundo o seu lema “In caritate et veritate”, através da dedicação e empenho do clero diocesano, que ao mesmo tempo constrói e é parte desta história marcada pelo auxílio da Providência Divina.
Com a transferência do Seminário Propedêutico da Tijuca, começou a funcionar no local, a partir de 2011, um novo seminário de caráter arquidioceseano e missionário, o Redemptoris Mater para a Nova Evangelização.
É inegável a importância que o Seminário Arquidiocesano São José teve e tem, direta ou indiretamente, na formação de uma boa parte do clero nacional. Se contabilizar o número de sacerdotes formados pela instituição, se confirma uma imensa legião que tanto serviu e continua servindo à Igreja do Rio de Janeiro e do Brasil.
Neste domingo, o Seminário encerrará o jubileu de 275 anos com atividades especiais. Conheça o Seminário.
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