Igreja

Três ensinamentos da vida de Santa Bakhita para as nossas vidas

Escrito por Valquíria Vieira

08 FEV 2017 - 08H43 (Atualizada em 08 FEV 2022 - 09H06)

A Igreja celebra hoje (08) o Dia de Santa Bakhita, religiosa que percorreu uma vida de sofrimento, mas que a conduziu ao encontro com Deus, a quem chamava de ‘Patrão’.

A experiência de comunhão com Deus que Santa Bakhita vivenciou traz ensinamentos para as nossas vidas.

Segundo o padre Renato Marchioro, pároco da Paróquia de Santa Bakhita, em Nova Odessa (SP), a vida da Santa ensina a importância de agradecer a Deus, sempre e em tudo.

“Mesmo com uma vida de sofrimento, em que foi raptada, escravizada, Bakhita não deixou de agradecer a Deus os caminhos que teve que percorrer para conhecer Jesus. Ela tinha certeza que foi Deus quem a conduziu, mesmo que por caminhos sofridos, sem cessar agradecia no final de sua vida disse: ‘Se eu ficar de joelhos toda a vida, não expressarei jamais toda a minha gratidão ao bom Deus’. Assim ela nos ensina a agradecer', colocou.

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O testemunho de Bakhita, de uma vida plena em santidade, ainda ensina como tomar decisões seguindo o coração.

“Quando Bakhita já estava na Itália e ganhou um crucifixo de seu patrão, despertou a curiosidade de saber  por que Ele havia morrido pregado numa cruz. A partir da busca por essa resposta, ela chegou a conhecer a Congregação das Irmãs Canossianas e quando seu patrão a convidou a voltar para a África, seu país de origem, ela tomou a decisão corajosa de continuar na Itália e lá recebeu os primeiros sacramentos, seguiu a vida religiosa e sentiu-se verdadeiramente livre e plena do amor de Deus”, contou padre Renato.

Por fim, padre Renato ainda destaca mais uma ensinamento de Santa Bakhita para as nossas vidas que é o testemunho do amor através da humildade.

“O grande ensinamento de Bakhita é o testemunho do amor a Deus. Com humildade, simplicidade e sorriso constante, ela conquistou todas à sua volta, ensinando a ser bom, amar a Deus, rezar por aqueles que nem mesmo conhecemos. E ela, mesmo no final da vida, quando já estava muito doente, quando alguém perguntava como estava, respondia com fé: 'Como o ‘patrão’ quer', assim mostrando que sempre compreendia a vontade de Deus, finalizou.

Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de fevereiro de 1947 e foi canonizada em 1 de outubro de 2000, pelo Papa João Paulo II.

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