O ataque à Paróquia Sagrada Família, em Gaza, reacendeu a dor e o clamor por justiça entre os cristãos e a comunidade internacional.
No último dia 17 de julho, três pessoas foram mortas e outras ficaram feridas após uma ação militar israelense atingir a única igreja católica da região. Entre os feridos está o próprio pároco, Pe. Gabriel Romanelli.
“Peço que pare imediatamente a barbárie da guerra”, disse o Papa Leão XIV em sua fala no Angelus, no último domingo (20). A declaração demonstra a angústia vivida por famílias atingidas na Faixa de Gaza, onde crianças, idosos e doentes seguem sendo as principais vítimas do conflito.
O Pontífice recebeu, em menos de 48 horas, ligações dos líderes de Israel e da Palestina. A Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, o Papa pediu um cessar-fogo imediato, em que reforça a necessidade de proteger locais de culto e vidas inocentes. A Mahmoud Abbas, presidente palestino, apelou pelo respeito ao Direito Humanitário Internacional e à entrada de ajuda humanitária.
Em sua conversa com jornalistas italianos no mesmo domingo, Leão XIV desabafou: “O mundo já não aguenta mais com tantas guerras. É preciso rezar, dialogar e depor as armas.”
O telefonema com o Primeiro-Ministro israelense veio após a explosão na fachada da igreja. Segundo o Pe. Romanelli, “estilhaços de pedra e metal atingiram pessoas que buscavam abrigo sob uma tenda. Duas idosas e um funcionário da paróquia morreram.” Ele próprio foi ferido, assim como outros paroquianos, alguns em estado grave.
Apesar do medo e da destruição, o sacerdote reconheceu o apoio da Igreja: “O Papa nos ligou. Recebemos a visita do patriarca latino e do patriarca greco-ortodoxo. A proximidade deles foi um consolo.”
No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) também reagiu. Em carta ao Cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, os bispos denunciaram a violência contra civis e o desrespeito aos templos religiosos. A nota pede que “as Igrejas jamais sejam transformadas em alvos de violência.”
A CNBB ainda recordou o apelo do Patriarcado: as igrejas são faróis de esperança, principalmente em tempos de guerra.
Durante o Angelus, o Papa convocou os fiéis à oração e a um gesto concreto: “Parem por 1 minuto neste domingo para rezar pelos governantes e pedir paz.” Ele encerrou pedindo que a Virgem Maria, “mulher do Oriente”, acompanhe o mundo rumo ao amanhecer da paz.
:: Entenda a origem do conflito entre Israel e os palestinos
Fonte: Vatican News
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