Ciclone atinge a Ásia e comunidade católica acolhe vítimas

Três ciclones devastaram Sri Lanka, Tailândia e Indonésia, atingindo de forma simultânea as regiões. A tragédia aconteceu no dia 27 de novembro e, até o momento, a informação de vítimas é de cerca de 1000 pessoas, segundo a agência de desastres dos países.

Até o momento, o país mais atingido foi o Sri Lanka. Chuvas intensas provocaram deslizamentos, barragens rompidas, enchentes e moradias destruídas, deixando 500 mortos no país. O país declarou estado de emergência, descrevendo o desastre como “um dos mais graves na história da nação”, segundo o presidente do País, Anura Kumara Dissanayake.

“O país está debaixo d’água e a situação é muito grave, vemos muito sofrimento e pessoas que perderam tudo” palavras do padre Basil Rohan Fernando, sacerdote de Colombo e diretor das Pontifícias Obras Missionárias do Sri Lanka, em entrevista ao Vatican News.

Cerca de 60 mil residências foram danificadas pelas inundações e deslizamentos de barreiras, sendo 45 mil casas no Sri Lanka e 10.500 na Indonésia, segundo a Agência EFE.

Auxílio humanitário

Diante desta tragédia, a Igreja Católica rapidamente transformou suas estruturas em espaços de abrigo para toda a população atingida. “A igreja, às paróquias, as instituições católicas já estão cheias de deslocados que encontraram refúgio, acolhimento e consolação”, de acordo com o Padre Fernando.

Além disso, o projeto católico de ação social e humanitária “Cáritas”, em conjunto com as Dioceses e Paróquias da região, forneceu ajuda humanitária, levando atendimento e socorros de emergência, água, comida e itens de higiene pessoal.

“Os voluntários trabalham incansavelmente e as comunidades católicas colocaram à disposição todos os seus recursos e capacidades para assistir os deslocados, naturalmente, sem distinção de etnia ou fé”, afirmou o Padre.

O papel da Igreja, em momentos tão trágicos, vai além do auxílio material: é também o de trazer conforto espiritual, presença e esperança às famílias feridas pela dor. E tem sido assim, a Igreja permanece ao lado dos moradores, oferecendo apoio contínuo.

“O suporte aos deslocados é também psicológico e espiritual. Um gesto de amor, de afeto e proximidade quer dizer muito nessas situações. A escuta e o calor humano são testemunhas do amor de Deus por cada pessoa”, conclui o sacerdote.

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Fonte: Vatican News, EFE