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Liberdade religiosa segue ameaçada em 62 países, diz ACN

Escrito por Redação A12

22 OUT 2025 - 14H59 (Atualizada em 23 OUT 2025 - 12H08)

Lemonsoup14/Adobe Stock

O novo Relatório de Liberdade Religiosa 2025, publicado pela fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), revela um cenário alarmante: mais de 5,4 bilhões de pessoas vivem em países onde não podem expressar livremente sua fé.

A pesquisa, apresentada em Roma, aponta que dois terços da população mundial enfrentam algum tipo de limitação para praticar sua religião, seja por leis restritivas, vigilância, discriminação ou violência.

O relatório da ACN é importante para expor a realidade de perseguição religiosa e trazer reflexão para os fiéis, de que não é uma realidade distante. Ela acontece em todos os continentes e desafia a Igreja a permanecer firme na fé e na solidariedade com os perseguidos.

Principais dados do relatório da ACN

62 países violam gravemente a liberdade religiosa

  • 24 deles estão em situação de perseguição religiosa;
  • 38 vivem sob discriminação sistemática.

Apenas duas nações mostraram melhora:

  • Cazaquistão e Sri Lanka registraram avanços no respeito à liberdade de crença.

Governos autoritários usam a fé como ferramenta de poder

  • Monitoramento digital, prisões arbitrárias e censura são práticas comuns.
  • A religião é frequentemente controlada por leis que limitam o culto público.

A África e a Ásia enfrentam jihadismo e nacionalismo religioso

  • 15 países sofrem perseguições diretas por grupos extremistas.
  • Em outros 10, as minorias religiosas vivem sob forte discriminação.
  • No Sahel, comunidades inteiras foram destruídas por milícias.
Gustavo Cabral Gustavo Cabral

Guerras e conflitos agravam o cenário global

  • Ucrânia, Mianmar e Gaza estão entre os locais mais afetados.
  • O crime organizado também ameaça a fé: padres e líderes religiosos são sequestrados e extorquidos.

Europa e América do Norte enfrentam vandalismo religioso

  • A França registrou quase mil ataques a igrejas em 2023.
  • Grécia, Espanha, Itália e Estados Unidos também contabilizaram centenas de ocorrências.

Durante a apresentação do relatório, líderes da ACN reforçaram o pedido para que os governos protejam o direito à liberdade de consciência e religião, previsto no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, destacou que é dever dos governantes respeitar as convicções mais profundas das pessoas e impedir qualquer tipo de coerção.

:: Parolin pede ao mundo que defenda a liberdade de crer. Leia!

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