Temos acompanhado a questão da tomada de poder de um grupo extremista religioso no Afeganistão e a repercussão em relação tanto aos direitos humanos, em especial, o direito da mulher, que em pouco tempo mudou radicalmente. E, a partir disso, percebemos que o radicalismo religioso, independentemente de qual seja a religião, acaba por prejudicar os direitos de todos, mas principalmente das mulheres.
Leia MaisO domínio do grupo Talibã sobre o AfeganistãoQual é a presença da Igreja Católica no Afeganistão?O termo religião, vem do latim “religare”, que significa “religar”, ou seja, a religião é o caminho que o ser humano percorre para “religar”, se reaproximar do Sagrado. Desde as origens do ser humano, como ser construtivamente pensante, ele também se torna um ser religioso, um homo religiosus.
A busca do ser humano em compreender as questões do mundo e da própria sociedade, levaram-no a buscar resposta no Sagrado, naquilo que não é explicado a partir da razão, mas é explicado pela fé, como a questão da morte, da vida, o tempo, entre outras que o ser humano busca solucionar.

A presença do Sagrado dentro da sociedade ajuda a estruturar questões de organização. Mas muitas vezes, a religião acaba por oprimir a sociedade em nome do Sagrado. Daí vemos o extremismo religioso, quando o homem utiliza da religião para subjugar a população, de modo mais claro, as mulheres.
O extremismo religioso, ao invés de ajudar o ser humano a se aproximar mais de Deus, acaba por distanciar Deus dos homens e mulheres. Utilizar da religião para escravizar, subjugar, oprimir a mulher revela a falta, tanto de fé, quanto de humanidade, pois os mesmos direitos que o homem possui, a mulher - como sua igual - também deve ter.

Portanto, em pleno Século XXI, onde os direitos da mulher já caminham para equiparar-se aos direitos do homem, a misoginia justificada pelo extremismo religioso não tem espaço. Numa sociedade crítica e reflexiva, o radicalismo de certos grupos religiosos acaba por desviar-se de questões humanitárias, de direito, e expõem uma fragilidade do ser humano, pois ele necessita perceber-se como um ser no mundo que compartilha direitos e deveres entre homens e mulheres, sem diferença, mas com igualdade para ambos.
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