Em 2003, São João Paulo II comemorou o centenário do motu proprio Tra le sollecitudini, um documento emitido por São Pio X em 1903, que abordava a renovação da música sacra na liturgia.
Para celebrar essa data, São João Paulo II ressaltou a importância da música sacra e apresentou dez princípios para renovar o canto litúrgico e a música nas missas.
O motu proprio Tra le sollecitudini foi um marco na história da música litúrgica, estabelecendo diretrizes claras para garantir que a música utilizada nas celebrações fosse digna, sagrada e adequada ao culto.
São João Paulo II reforçou esses princípios, destacando a necessidade de uma música que eleve o espírito a Deus e promova a participação ativa dos fiéis nos mistérios sagrados.
1. Santidade: A música litúrgica deve ser sagrada e inspirar oração, dignidade e beleza.
2. Apropriada para a Liturgia: Nem todas as músicas são adequadas para a missa; deve-se evitar músicas que não respeitem o espírito litúrgico.
3. Simplicidade: A música deve ser simples, mas verdadeira arte, capaz de enriquecer a liturgia.
4. Respeitar os Momentos Litúrgicos: Cada parte da missa requer um tipo específico de música que reflita o rito e os sentimentos apropriados.
5. Inculturação Cuidadosa: A música deve respeitar as culturas locais, mas sem perder a profundidade e seriedade litúrgica.
6. Evitar Experimentos: A liturgia não deve ser um campo de testes para novas composições sem uma avaliação cuidadosa.
7. Unidade: O canto gregoriano é um modelo de unidade na liturgia romana e deve ser preservado.
8. Planejamento: A música litúrgica deve ser bem planejada e não improvisada, seguindo normas e diretrizes.
9. Formação: É essencial uma formação sólida em música litúrgica tanto para clérigos quanto para leigos.
10. Modelo Supremo: A música litúrgica deve se aproximar do estilo do canto gregoriano, considerado o modelo ideal.
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Fonte: Vatican News
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