É muito comum falarmos sobre as histórias de devoção que se misturam aqui no Santuário Nacional. Todos os dias a Casa da Mãe recebe devotos que chegam em romaria, demonstrando fé e devoção. Mas hoje, o Portal A12 conta duas entre tantas histórias de colaboradores que também levam a Mãe Aparecida no coração.
Leia MaisVeja como assistir a Novena e Festa da PadroeiraA palavra devoção vem do latim devotione, que significa dedicar-se a algo muitas vezes, ou dedicação e afeto a algo. No Santuário Nacional é possível ver gestos de devoção e fé em todos os cantos, desde romeiros a colaboradores.
Mariana Amábilis, que atua na área de relações públicas do Santuário Nacional, conta que sua devoção vem desde quando ainda era criança, pois sua família sempre teve essa relação com Nossa Senhora Aparecida.
“Minha mãe sempre me ensinou o quanto Nossa Senhora cuida e intercede por nós”.
A colaboradora conta que, quando tinha seis anos, ainda mamava na mamadeira e sua saúde não era muito boa; ela tinha muitas aftas na garganta que chegavam a sangrar.
“Queria parar de mamar, mas não conseguia ficar sem a mamadeira. Meus pais sofriam porque isso me machucava, as aftas deixavam minha boca sangrando, em carne viva. Um domingo viemos ao Santuário e minha mãe me falou pra rezar para Nossa Senhora me ajudar e sair da mamadeira. Eu pedi, com muita fé e quando voltei pra casa nunca mais mamei. Trouxe minha mamadeira e aqui deixei”.
Sua história não acaba aí. Mariana, pela graça recebida e por sua devoção à Nossa Senhora, fez sua monografia na graduação sobre a Mãe Aparecida.
“Além disso, tem o fato de que Ela sempre cuidou e intercedeu por minha família. Foi pela minha devoção a ela que escrevi minha monografia na graduação. E sempre pedi a Ela uma oportunidade de trabalhar aqui. Participei de vários processos e nunca deu certo. Mas agora, depois de 6 anos, aqui estou. Por providência Dela”.
Essa vai ser a primeira Novena e Festa da Padroeira que Mariana vai vivenciar de perto, como colaboradora do Santuário Nacional. E ela contou ao A12 como está sua expectativa:
“Trabalhar na casa da Mãe é pra mim a oportunidade de vivenciar um sonho. Tem sido tudo muito além do que sonhei. Até porque nunca almejei estar até mesmo na minha área. Eu sempre fui ligada à comunicação na Igreja, fui voluntária na minha paróquia por anos. Então hoje, ganhar o meu sustento trabalhando para minha Santa Padroeira é uma benção enorme. Me sinto privilegiada de estar na Casa da Mãe e contribuir pra que o cuidado dela chegue a todos. Eu estou muito ansiosa pra viver e trabalhar na novena. Será, sem dúvidas, um momento de emoção e muita fé. Além de, claro, muita responsabilidade. Mas me sinto pronta. Esperei muito por isso e agora, onde Ela mandar, eu irei”.
Elisa Pimentel, analista de marketing digital do Portal A12, conta que sua história com Nossa Senhora começou com seus avós, quando escutava seu avô falar: “Eu me casei com a sua avó lá na Basílica de Aparecida”, no local que hoje é conhecido como a Basílica Histórica.
“Meu avô sempre foi muito devoto de Nossa Senhora Aparecida. Sempre que podia, vinha aos domingos para assistir a primeira missa do dia. Naquela época, tinha missas a partir das 5h da manhã.
Para mim e meu irmão, essa era a parte que mais gostávamos, pois para isso, tínhamos que dormir na casa deles, para sair logo bem cedinho e irmos ao Santuário, que fica a cerca de 30km de nossa cidade”.
Com o passar dos anos, o avô de Elisa descobriu estar com um grande tumor no rim e, de acordo com ela, os médicos disseram que a única alternativa era tirá-lo. Mas por conta da idade, já que ele tinha 75 anos, seria um procedimento mais delicado.
“Nós tínhamos a certeza de que ele aguentaria. Eu rezei muito para que Nossa Senhora pudesse nos agraciar com mais momentos com o meu avô, e assim, termos a certeza de que Ela intercedeu por toda a equipe médica que o atendeu naquela cirurgia. Meu avô aguentou mais um ano com a gente, e neste período fizemos coisas que foram muito importantes para ele e para nós. Pudemos aprender que, na vida, temos os dias bons e os dias não tão bons, mas que depende de nós a forma como aquele dia vai ficar na lembrança”.
As situações pelas quais passamos, nos ensinam como enxergar situações futuras e viver a vida de uma forma com mais fraternidade e ainda mais fé. Elisa teve a oportunidade de viver momentos para guardar como lembrança com seu avô, após a intercessão de Nossa Senhora e hoje é grata por isso:
“Desde então, decidi seguir com o que meu avô me ensinou: ir sempre à casa da Mãe, e ter empatia por todos aqueles que suplicam por alguma graça. Todos os anos, me coloco à disposição Dela, para vir até aqui e trazer água e pequenos petiscos para auxiliar na jornada dos mais diversos devotos que encontramos pelo caminho”.
Esta será a primeira vez que Elisa vai estar na Casa da Mãe como colaboradora do Santuário Nacional, para servir a Nossa Senhora e acolher os devotos que por aqui passam:
“Este ano vai ser diferente, pois Ela me trouxe para demonstrar, diretamente e diariamente, toda essa gratidão que eu tenho. Vou poder receber os devotos que aqui chegarem com o mesmo carinho e acolhimento com que Ela me acolhe. Será sempre por Ela e para Ela”.
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