Por Luciana Gianesini Em Notícias Atualizada em 04 ABR 2019 - 10H45

Conheça Rodrigo, testemunho vivo de graças pela intercessão da Mãe Aparecida

Em visita à Casa da Mãe, o paranaense deu um belo testemunho de fé e superação

Para o paranaense Rodrigo Justus de Oliveira, “limite” nunca foi uma palavra que fez muito sentido. Nascido com mielomeningocele (uma malformação do sistema nervoso que compromete os movimentos dos membros superiores e inferiores, conforme o nível em que se manifesta), o designer de 42 anos teve de aprender, desde o nascimento, a viver em um mundo ‘deficiente’ e, por vezes, até hostil para quem possui mobilidade reduzida.

No último final de semana, ele esteve com a família em visita ao Santuário Nacional e partilhou com o A12 seu testemunho de fé e gratidão pelas bênçãos recebidas com a intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

arquivo pessoal
arquivo pessoal
Rodrigo se prepara para 'pedalar' em sua handbike

Um 'bicho' que assusta

É muito comum em pessoas com algum nível de redução de mobilidade, que surjam “escaras” – feridas de cura difícil, devido ao atrito de algumas regiões do corpo com a cama, cadeiras de rodas e quaisquer outras superfícies de apoio, se utilizadas por muito tempo.

Em meados de 2014, por conta das tais “escaras”, o jovem da cidade de Telêmaco Borba (PR) começou a enfrentar mais uma dura batalha pela vida. Batalha esta que se estenderia por mais um ano e meio, aproximadamente. Percebendo um agravamento das feridas, Rodrigo então recebeu o diagnóstico de um “carcinoma de células escamosas” no reto, nome técnico dado a um tipo de câncer no final do intestino.

Seguindo o tratamento de praxe, com sessões de quimioterapia e radioterapia, entretanto, o organismo de Rodrigo não reagiu como o esperado. Nas palavras do próprio: “Esse ano para mim foi um ano difícil. Depois de todo um tratamento para curar um câncer, descobri que o ‘bicho’ não quis sair do meu corpo”, postou ele em sua rede social à época.

“Logo no começo do ano, os médicos me falaram que, para me livrar desse 'bicho', 
teria que fazer uma hemicorporectomia*. 
Já de antemão, sem nem ao menos saber o que era, falei:  ‘Bora lá (sic)  
operar, doutor’. 
Sai do hospital sem chão, mas forte e esperançoso de que, logo após operar, 
teria uma vida nova, sem o '‘bicho’ no meu corpo. 
No dia 25/02/2016, operei, com o apoio de todos os familiares, amigos, ‘inimigos’ 
e pessoas que até hoje nem sei direito quem são, 
mas que estavam todos em orações comigo durante essa operação de alto risco”.

Disposto a aproveitar cada segundo, bungee-jump e rapel foram apenas algumas das coisas que Rodrigo quis fazer antes da cirurgia*, onde teria 40% do corpo removido para impedir que o câncer se espalhasse ainda mais, pois a essa altura, a doença já havia afetado os ossos do quadril. Hoje, três anos depois, ele não para: agora, o paranaense arrisca-se como ciclista – ele ‘pedala’ numa handbike, uma bicicleta adaptada para ser 'pedalada' com as mãos.

Curado, ele fez questão de vir a Aparecida agradecer por tantas graças concedidas por intermédio da Mãe Aparecida. Em sua visita ao Santuário Nacional, o roteiro foi recheado de momentos de oração e turismo pela Casa da Mãe. Ele conta que a viagem já era um desejo seu desde a cirurgia e que, apesar de ter encarado um procedimento muito impactante, nunca pensou em desistir: “Não pode, né? Senão eu não estaria aqui hoje”, comemora.

Ele e a família passaram diante do nicho de Nossa Senhora, depois foram conhecer o Museu, a Cúpula e o Mirante da Torre Brasília. Em seguida, foram visitar o Aquário e saborearam um bom almoço seguido de algumas ‘comprinhas’ no CAR. Na manhã seguinte, participaram da Santa Missa e seguiram viagem de volta ao Paraná.

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