Em ano de eleições, muito se fala sobre votar direito, saber fazer a escolha correta; e no desespero por se informar, uma parte da população busca informações e se depara com conteúdos rasos, muitas vezes escritos por não estudiosos, dificultando o entendimento da situação do município e no país.
Dando continuidade à série do A12 em parceria com a Editora Ideias & Letras, que apresenta livros que abordam temas importantes e que ajudam a formar uma visão crítica — especialmente na hora de entender a situação atual do país e também na hora de escolher políticos — apresentamos o livro “A Grande Desistência Histórica e o fim da sociedade indústria”, de Marcio Pochmann, economista, pesquisador, professor e presidente do IBGE.
A obra apresenta dados da história dos últimos anos, em que o Brasil enfrenta um processo contínuo de enfraquecimento de sua sociedade industrial, um fenômeno que se iniciou no final do século XX. Este cenário é marcado por uma desistência histórica que revela o impacto do realismo periférico sobre as elites do país. Leia MaisImportância do voto consciente nas Eleições
A disseminação do desemprego em massa, a redução da mobilidade social e a falta de perspectivas para o futuro são características predominantes em todo o território nacional.
Este ambiente de desespero e desordem social tem sido terreno fértil para o crescimento do fanatismo religioso e do banditismo social, que conquistam cada vez mais mentes e corações.
A reflexão sobre esses temas é crucial para entender os desafios atuais e buscar soluções que possam reverter esse quadro de enfraquecimento e desesperança. No livro autor aborda três períodos distintos da República no Brasil:
A primeira República, quando o Brasil tinha um Estado liberal, agrário e exportador, ainda ligado ao escravagismo. O país se destacava pela monocultura agrário-exportadora, fortalecendo as oligarquias.
A época de Industrialização, do governo de Getúlio Vargas ao regime militar, o Brasil se industrializou. Esse período mudou a posição do país na divisão internacional do trabalho, exigindo um “estado industrial”.
E a nova República, com o neoliberalismo, houve um ataque à Constituição de 1988, colocando o Brasil novamente em uma posição subordinada. Esse período foi marcado por um Estado fraco, fazendo com que parte da sociedade desistisse de lutar por um Estado industrial.
Para entender o presente e planejar o futuro é preciso olhar para o passado e buscar compreender o motivo de cada problema, vitória e até mesmo derrota, pois desta maneira teremos consciência da situação, podendo argumentar e também tomar decisões precisas.
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