No dia 30 de julho de 1998, o Papa João Paulo II escreveu e publicou a Carta Apostólica Dies Domini, que tem como objetivo e ensinamento, “Redescobrir o significado”, por trás da santificação do Dia do Senhor, o domingo.
“O dia do Senhor — como foi definido o domingo, desde os tempos apostólicos —, mereceu sempre, na história da Igreja, uma consideração privilegiada devido à sua estreita conexão com o próprio núcleo do mistério cristão. O domingo, de fato, recorda, no ritmo semanal do tempo, o dia da ressurreição de Cristo. É a Páscoa da semana, na qual se celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, o cumprimento n'Ele da primeira criação e o início da «nova criação». É o dia da evocação adorante e grata do primeiro dia do mundo e, ao mesmo tempo, da prefiguração, vivida na esperança, do «último dia», quando Cristo vier na glória e renovar todas as coisas”.
O conteúdo desta carta se faz importante até os dias atuais, pois muitos cristãos esquecem o verdadeiro significado do domingo e os motivos pelos quais devemos ir à missa.
O Papa Francisco afirma que o domingo, antes de ser um preceito, é um dom que Deus faz ao seu povo e, por esse motivo, a Igreja o guarda como um preceito justamente porque, antes de tudo, é um dom maravilhoso para a Igreja, o batizado, o filho de Deus.
Neste contexto, Pe. Gerson Schmidt nos propõe uma reflexão e afirma detalhes do Calendário Litúrgico: “O domingo precisa ocupar um lugar proeminente”:
“O número 106 da Constituição Sacrosanctum Concilium fala da importância do Domingo aos fiéis e da centralidade dele: as outras celebrações não se lhe anteponham, a não ser que sejam de máxima importância, pois o domingo é o fundamento e o núcleo do ano litúrgico. O Concílio entende que a reforma do ano litúrgico perpassa pela centralidade e proeminência do Domingo — centro da fé”.
Ainda na Carta Apostólica Dies Domini, Papa João Paulo II explica que o domingo é o dia da fé, por excelência.
“Por todas estas dimensões que o caracterizam, o domingo revela-se como o dia da fé por excelência. Nele, o Espírito Santo, «memória» viva da Igreja (cf. Jo 14,26), faz da primeira manifestação do Ressuscitado um evento que se renova no «hoje» de cada um dos discípulos de Cristo. Encontrando-O na assembleia dominical, os crentes sentem-se interpelados como o apóstolo Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20,27). Sim, o domingo é o dia da fé. Salienta-o o fato de a liturgia dominical, como de resto a das solenidades litúrgicas, prever a profissão de fé. O «Credo», recitado ou cantado, põe em relevo o carácter batismal e pascal do domingo, fazendo deste o dia em que, por título especial, o batizado renova a própria adesão a Cristo e ao seu Evangelho, numa consciência mais viva das promessas batismais. Acolhendo a Palavra e recebendo o Corpo do Senhor, ele contempla Jesus ressuscitado, presente nos «sinais sagrados», e confessa com o apóstolo Tomé: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20,28)”.
Fonte: Vatican News
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