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Encontro Nacional de assessores jurídicos das dioceses acontece até nesta quinta-feira

Escrito por Redação A12

09 NOV 2022 - 11H52 (Atualizada em 09 NOV 2022 - 15H10)

Luiz Lopes Jr / CNBB

O Encontro Nacional dos Assessores Jurídicos das Dioceses (ENAJD), promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acontece até quinta-feira, dia 10 de novembro, e conta com a participação de mais de 200 profissionais do direito, que atuam em mais de 120 dioceses do Brasil.Leia MaisRepresentantes da CNBB participam do pré-lançamento do filme Amazônia VivaCNBB lança material de reflexão para o Dia Mundial dos Pobres

A abertura do evento contou com presença do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que proferiu a aula magna.

Em vídeo apresentado no evento, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, falou que cada especialista “é protagonista na promoção da justiça, que é essencial à paz”.

“Por isso mesmo, todos que integram o campo jurídico devem investir sempre e cada vez mais no conhecimento das leis, da realidade social e, particularmente, do atual contexto eclesial”.

Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, enfatizou sobre os desafios que as igrejas enfrentam no âmbito do direito.

“Na medida em que o mundo caminha e as realidade se transformam, surgem questões para as quais as respostas com que estamos acostumados se mostram cada vez mais insuficientes”.

A ministra Cármen Lúcia falou sobre sua relação de cinco décadas com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), na qual é professora. Entre tantas citações e contribuições para o encontro, ela encerrou sua fala denunciando as desigualdades presentes no país:

Só o corpo não basta, só riqueza material não basta. E a desigualdade que leva alguém a ter fome num país que tem terra, que tem chão, que tem sol, que tem água, é uma desumanidade da qual todos nós aqui somos cúmplices, somos corresponsáveis. É preciso saber que a humanidade só sobreviverá quando ela guarnecer e fizer frutificar o que melhor ela tem na sua alma. Por isso que eu continuo acreditando que nós precisamos da inviolabilidade da crença para fazer verdadeira em cada um de nós a fé que deseja professar”.

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