Nos últimos dias, a sociedade brasileira voltou a debater sobre questões relacionadas ao aborto, devido ao Projeto de Lei (PL) 1904/2024, em tramitação no Congresso Nacional, que caracteriza o aborto como crime de homicídio, incluindo os casos resultantes de violência sexual.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reforçou o compromisso da Igreja no país com a vida, afirmando ser necessária a defesa da vida da mãe e do bebê.
“A Igreja Católica, neste momento, considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante”.
Em nota, a CNBB recorda que o projeto de lei surge para evitar a morte de bebês provocada por meio da “prática de assistolia fetal”, que já é proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e atualmente só é liberada por meio de liminar no Supremo Federal (STF).
“Cabe ressaltar que as 22 semanas não correspondem a um marco arbitrário. A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? Por que não evitar o trauma do aborto e, no desaguar do nascimento, se a mãe assim o desejar, entregar legalmente a criança ao amor e cuidados de uma família adotiva? Permitamos viver a mulher e o bebê”.
Em relação ao “crime hediondo do estupro”, a CNBB afirma que é a favor da identificação dos agressores e que a legislação seja rigorosa e eficaz.
“É ilusão pensar que matar o bebê seja uma solução. O aborto também traz para a gestante grande sofrimento físico, mental e espiritual. Algumas vezes até a morte”.
Leia a nota na íntegra:
“Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!” (cf. Dt 30,19)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diante do debate no Congresso Nacional e na sociedade brasileira sobre o PL 1904/2024, vem a público reafirmar o seu posicionamento de defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural. No contexto do debate sobre o aborto, empenha-se na defesa das duas vidas, a da mãe e a do bebê.
A CNBB não se insere na politização e ideologização desse debate. Contudo, adentra-o por ser profundamente ético e humano. São a dignidade intrínseca e o direito mais fundamental, que é o direito à vida, que estão sob ameaça.
A discussão sobre o PL 1904/2024 traz à tona a cruel prática de assistolia fetal em bebês a partir de 22 semanas de gestação, proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e, no momento, liberada por liminar no STF. Este PL cumpre o papel de coibir a morte provocada do bebê previamente ao término da gravidez.
Cabe ressaltar que as 22 semanas não correspondem a um marco arbitrário. A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? Por que não evitar o trauma do aborto e, no desaguar do nascimento, se a mãe assim o desejar, entregar legalmente a criança ao amor e cuidados de uma família adotiva? Permitamos viver a mulher e o bebê.
Diante do crime hediondo do estupro, que os agressores sejam identificados e que a legislação seja rigorosa e eficaz na punição. É ilusão pensar que matar o bebê seja uma solução. O aborto também traz para a gestante grande sofrimento físico, mental e espiritual. Algumas vezes até a morte.
Por isso, a Igreja Católica, neste momento, considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante. Mais uma vez, reitera a sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural.
Que Nossa Senhora Aparecida interceda por todas as nossas famílias, proteja a vida de nossas gestantes e de todas as crianças que estão no ventre materno, para que todos tenham vida e vida em abundância. (cf. Jo 10,10)
Diante da escolha entre a vida e a morte, escolhamos a vida, a da mulher e a do bebê!
Brasília, 14 de junho de 2024
Fonte: CNBB
Papa Leão XIV: “a Palavra de Jesus liberta-nos”
Papa Leão XIV reflete no Angelus o Evangelho do dia que conta as obras de Cristo e destaca o chamado à alegria e esperança no 3º Domingo do Advento.
Papa Leão XIV recebe imagem de Nossa Senhora Aparecida dos redentoristas
Em audiência privada em que também estavam missionários redentoristas, Dom Orlando Brandes faz convite oficial para o Papa Leão XIV vir ao Santuário Nacional.
Um convite para o Natal: o amor de Deus em nossas vidas
É tempo de aprofundar e viver a alegria do Natal. O mistério deste período só pode ser vivido quando compreendemos o que é o amor. Prepare-se com a reflexão!
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.