Em abril de 2024, a Igreja no Brasil viveu uma ocasião histórica, onde 19 pessoas de diversas regiões receberam, pela primeira vez o Ministério do Catequista, o reconhecimento do trabalho de leigos e leigas que incansavelmente atuam na transmissão da fé para crianças, jovens e adultos e também consolida para o Brasil a missão dos agentes da catequese.
Na Carta Apostólica “Antiquum Ministerium”, o Papa Francisco ressalta que “convém que, ao ministério instituído de Catequista, sejam chamados homens e mulheres de fé profunda e maturidade humana, que tenham uma participação ativa na vida da comunidade cristã, sejam capazes de acolhimento, generosidade e vida de comunhão fraterna, recebam a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica, para serem solícitos comunicadores da verdade da fé, e tenham já maturado uma prévia experiência de catequese”.
Para ajudar ainda mais nesta missão, a Editora Santuário lançou o livro “Catequistas de Esperança: do Jubileu a uma catequese permanente”, que reflete o ministério da catequese à luz do Jubileu Ordinário de 2025, um ponto de partida para uma catequese permanente, que não se limita a eventos pontuais e à preparação para os Sacramentos, mas que se estende ao longo da vida, nutrindo e testemunhando a esperança cristã. Mais informações do livro você acessa aqui na página da Livraria de Nossa Senhora.

O livro explora como a espiritualidade do Jubileu pode enriquecer a catequese como um espaço de encontro com a esperança, em um processo vivo, orgânico, que acompanha a formação na fé em todas as fases da vida. Para o portal A12, o autor do livro Douglas Palmeira fala da relevância do material para a maior responsabilidade do catequista a partir da instituição do ministério.
“Nós estamos vivendo esse tempo bonito do Jubileu da Esperança, e há uma série de boas iniciativas, caminhos, propostas para vivência prática e também espiritual do jubileu. Só que a gente não percebe algumas indicações voltadas estreitamente para a catequese. Quais as ações de formação de espiritualidade, de mistagogia e também ações concretas, dinâmicas para os catequistas e para os catequizandos na vivência do Jubileu?
O livro responde isso, para que os catequistas cresçam na formação e na compreensão do jubileu, mas também para que eles cresçam na sua formação pessoal, na sua formação de fé, de serem dentro do seu ministério agentes, semeadores, peregrinos de esperança. O livro quer ser essa ajuda, esse auxílio, esse coração aberto, esse diálogo para ajudar os nossos catequistas a crescerem na virtude da esperança e a crescerem neste bonito ministério”.
“Catequistas de Esperança” é um convite para refletir sobre o ministério da catequese no contexto do Jubileu de 2025 e além. A proposta central é transformar a temática do Jubileu em um ponto de partida para uma catequese permanente, que não se limita a eventos pontuais e à preparação para os Sacramentos, mas que se estende ao longo da vida, nutrindo e testemunhando a esperança cristã.
Ao longo da leitura, o livro propõe que os catequistas se renovem e se fortaleçam como peregrinos de esperança, abrindo-se para que a luz de Cristo conduza cada passo desse itinerário.

O autor também ressalta que a obra é itinerário permanente, que traça um espaço de formação a partir da esperança na Sagrada Escritura, na tradição da Igreja, no magistério da Igreja e na vida dos santos e algumas indicações práticas (Hora Santa, Terço à Nossa Senhora da Esperança) para de verdade ajudar os catequistas a viver com intensidade o Jubileu.
“Os nossos catequizandos, as nossas crianças, nossos jovens, os adultos que procuram todas as etapas e as propostas de catequese que nós temos, mais do que o futuro, eles são o hoje da igreja. Papa Francisco chama de o agora de Deus. Nós vivemos numa realidade cada vez mais desafiadora. Lembrando o documento de Aparecida, nós vivemos de fato uma mudança de época. Numa sociedade com cada vez mais liquidez e cada vez menos solidez nas suas relações, na sua compreensão humana, e a catequese precisa ser esse espaço de formação não apenas de católicos, de frequentadores, de missas, mas de verdadeiros discípulos, de gente que na catequese faz a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo, um encontro que transforma suas vidas de tal maneira que eles desejam seguir Cristo, anunciar o Senhor”.

Douglas ainda disse que tanto o livro e a missão da catequese têm esse desejo de resgatar a esperança do nosso povo.
“A realidade é cada vez mais desesperadora, cada vez mais ela nos desafia, cada vez mais ela pede de nós uma resposta, e nós precisamos de fato ser peregrinos de esperança. Peregrinos porque nós reconhecemos que a história não se fecha aqui, que tudo que nós passamos não terminam aqui, que como diz São Paulo, os sofrimentos do tempo presente nem sequer se comparam com a glória. O Jubileu precisa resgatar em nós esse caráter profético da Catequese, que nos lembra que nós temos uma meta, que nós caminhamos para o céu, que aqui as sementes que nós plantamos nós colheremos no convívio dos eleitos”.
.:: O portal A12 tem uma página específica com atividades, vídeos e conteúdos que ajudam na iniciação cristã e nos ensinamentos da Igreja para crianças, jovens e adultos, acesse a12.com/catequese
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