O Pe. Diogo Shishito, da Diocese de Mogi das Cruzes (SP), integra um momento histórico da Igreja: a preparação das cerimônias fúnebres do Papa Francisco. Aos 40 anos, ele vive em Roma desde 2020, onde estuda liturgia e serve diretamente ao Vaticano como membro da equipe de cerimônias do Santo Padre.
Com a morte do Papa Francisco, o sacerdote brasileiro tem atuado nos bastidores de ritos que antecedem a escolha do próximo pontífice.
“Agora faz parte também do meu serviço auxiliar na preparação do funeral, das missas que vão ter antes do conclave e depois também na apresentação do novo Papa”, explicou em entrevista à Vanguarda Alto Tietê.
Pe. Diogo participou da oração do Rosário pela alma do Papa, realizada na Basílica de São Pedro, e falou sobre o Rito da Confirmação da Morte, que aconteceu na Capela da Casa Santa Marta: “O rito é antigo e se faz para garantir que o Papa está morto”. O corpo do pontífice foi colocado no caixão durante esse momento, restrito aos cardeais.
Em vídeo gravado para os fiéis de Mogi, Pe. Diogo compartilhou a emoção vivida na última segunda-feira (21).
“Acordamos com a triste notícia de que Papa Francisco fez a sua Páscoa definitiva. Um papa de muita coragem, que procurou levar seu pontificado além das fronteiras da Igreja.”
Ele relembrou o legado espiritual do Pontífice, marcado pela ternura, simplicidade e firmeza no anúncio do Evangelho. “O Papa da misericórdia, o Papa da paz, o Papa que abre o coração da Igreja, que é o coração de Cristo, para todos, todos, todos”, afirmou, ecoando uma das expressões mais repetidas por Francisco.
O sacerdote também reforçou a importância da oração neste momento: “Rezamos pela alma dele, mas também pedimos as luzes do Espírito Santo para a escolha do novo Papa.”
Em entrevista ao A12, Padre Diogo revelou o que mais o marcou desde o primeiro encontro com Francisco, ainda no Brasil, em 2019: a proximidade.
“Papa Francisco era o papa da proximidade. Logo no início do pontificado, ele disse que queria ‘pastores com cheiro de ovelha’, e foi assim que viveu esses 12 anos.”
Essa forma de conduzir o ministério, segundo ele, também se expressava na acolhida ampla, sem exceções. “Na JMJ de Lisboa ele repetia: ‘todos, todos, todos’. E com a mesma força, anunciou a misericórdia – convocando, inclusive, o Jubileu da Misericórdia.”
Francisco será lembrado, para o padre Diogo, como o papa que viveu o Evangelho de forma concreta e próxima. “Para mim este é o seu pontificado: proximidade, misericórdia e paz. Um legado para o modo de ser Igreja nos nossos tempos.”
:: Padre compartilha momentos únicos com o Papa Francisco
Fonte: Vanguarda Alto Tietê
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