“A esperança verdadeira é viver para encontrar Jesus!”
Nesta segunda-feira (21), a Igreja Católica recebeu a triste notícia do falecimento de seu pastor, Papa Francisco, às 7h35 [horário de Roma, 2h35 no horário de Brasília], aos 88 anos, em seu apartamento.
Ontem, Domingo da Páscoa da Ressurreição, o Pontífice havia feito sua última aparição pública ao conceder a bênção Urbi et Orbi. Reveja aqui.
A Sala de Imprensa do Vaticano publicou, na tarde desta segunda-feira, a causa da morte do Santo Padre, “em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral, quando entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível”.
O boletim informou que “este quadro foi agravado pelo episódio anterior de insuficiência respiratória aguda pela pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo 2”.
Assinado pelo doutor Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano, o atestado ainda comunica que a morte do Santo Padre foi confirmada por um exame de eletrocardiograma contínuo (ECG).
Este exame, ao registrar a ausência total de atividade elétrica cardíaca durante um período mínimo (geralmente, 20 minutos consecutivos), é usado em contextos hospitalares e em situações formais de declaração de óbito, como a de autoridades importantes, para garantir rigor técnico e legal na constatação da morte.
O tradicional método documenta, por meio de gráficos, que o coração não apresenta mais nenhuma atividade elétrica, confirmando que a morte é irreversível.
Recentemente, o Santo Padre esteve internado no Hospital Gemelli em Roma por 38 dias, combatendo uma pneumonia bilateral e infecção polimicrobiana, que gerou desdobramentos como crises respiratórias e insuficiência renal.

Na noite da segunda-feira (21), o rito de constatação da morte e a deposição do corpo no caixão foram feitos na capela do andar térreo da Casa Santa Marta. Os apartamentos papais do Palácio Apostólico e da Casa Santa Marta foram lacrados com selo na presença do camerlengo, cardeal Kevin Farrell.
Nesta ocasião foi realizada a leitura do atestado de óbito, validada pelo cardeal camerlengo. A celebração durou pouco menos de uma hora. A partir desta noite, os colaboradores têm acesso para uma última saudação ao Pontífice, antes dos demais ritos de exéquias iniciarem.

O rito fúnebre seguirá a tradição estabelecida para os papas, mas com adaptações desejadas pelo Pontífice. Francisco já havia manifestado o desejo de um funeral simples e discreto, sem ostentações, com caixão de madeira revestido de zinco. Seu corpo será sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma.
A Missa Exequial será celebrada na Praça de São Pedro, presidida pelo Decano do Colégio Cardinalício.
Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1936. Tornou-se o primeiro Papa jesuíta e o primeiro do continente americano ao ser eleito, em 2013.
Durante seus 12 anos de pontificado, ele destacou temas como a misericórdia em um Jubileu Extraordinário em 2016, o cuidado com os pobres e o meio ambiente, especialmente com a encíclica Laudato Si’. Reformou a Cúria Romana, enfrentou escândalos e promoveu o diálogo inter-religioso.
Sua maneira simples e próxima ao povo marcou a história da Igreja. Com sua morte, a Igreja entra em sede vacante e o mundo aguarda o próximo conclave para a escolha de seu sucessor.
Neste Ano Santo Jubilar da Esperança, nos despedimos e rezamos pela alma e legado do bispo de Roma, Papa Francisco, e lembramo-nos da Bula da Proclamação escrita por ele, de que a esperança nunca decepciona!
Assista ao vídeo do anúncio do falecimento do Santo Padre:
:: Leia sobre a vida de fé e missão do Papa Francisco
Fonte: Vatican News
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