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São Luís Maria Grignion de Montfort: apóstolo dos últimos tempos

A extrema devoção a Virgem Maria e seu incansável amor a Jesus marcaram São Luís como grande defensor da verdade do Evangelho

Escrito por Alberto Andrade

28 ABR 2022 - 15H01 (Atualizada em 28 ABR 2022 - 16H01)

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A Igreja celebra no dia 28 de abril a memória de São Luís Maria Grignion de Montfort. Nascido em 1673 na França, com 27 anos, em 5 de julho de 1700, dia de Pentecostes, foi ordenado Sacerdote. Algumas testemunhas narram que ele permaneceu o dia inteiro em adoração como “um anjo diante do altar”.

Um dos seus primeiros encargos foi o de Capelão do hospital de Poitiers, na França. Era muito amado pelos doentes e pobres, devido ao seu zelo missionário e dedicação incondicionada, o que causou inimizade entre alguns sacerdotes, pelo seu comportamento excêntrico. Por isso, teve que deixar o cargo.

Após dois meses de peregrinação a pé, em 1706, chegou a Roma; ali recebeu o título de “Missionário Apostólico” do Papa Clemente XI, do qual recebeu também de presente um crucifixo de marfim, - que sempre o levou consigo – com o convite para se dedicar à evangelização da França. Antes de voltar à sua pátria, Luís Maria Grignion, que gostava de se definir “Servo de Maria”, visitou a Santa Casa de Loreto; ele era muito atraído pela vida de submissão de Jesus à Virgem na casa de Nazaré.

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Nos últimos anos de vida, o Santo fez pregações nas dioceses de Luçon e La Rochelle, a pedido dos respectivos bispos, abertamente contrários aos jansenistas.

No dia 28 de abril de 1716, enquanto participava de uma missão, São Luís faleceu de pneumonia, aos 44 anos. Todo o povo se reuniu diante do seu leito de morte para receber a sua bênção.

Luís Maria foi beatificado, em 1888, pelo Papa Leão XIII e canonizado, em 1947, por Pio XII. O próprio Papa João Paulo II, que o inscreveu no Calendário Geral da Igreja, em 1996, adotou para o seu Pontificado o moto “totus tuus”, extraído da sua espiritualidade. Fundador das Filhas da Sabedoria (1703) e da Companhia de Maria (1705), é recordado pelos seus escritos marianos, como o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, redigido em 1712.

Esta obra permaneceu escondida em um cofre por 150 anos; ao ser reencontrada, em 1842, foi publicada no ano seguinte. Hoje, é traduzida em numerosas línguas, por ser o ponto de referência da espiritualidade mariana mundial.

Modelo vivo dos ardorosos missionários que visionava, manteve a certeza inabalável de que, quando se conhecesse e se praticasse tudo quanto ele ensinava, chegariam de forma incontestável os tempos que o Santo previa:

“Ut adveniat regnum tuum, adveniat regnum Mariæ” – Para vir o Reino de Cristo, venha o Reino de Maria.


Assista uma reflexão do Fráter Iorlando Rodrigues sobre a vida de São Luís Maria

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