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UNESCO pede que educação seja instrumento de combate ao ódio

Escrito por Redação A12

24 JAN 2024 - 08H53 (Atualizada em 24 JAN 2024 - 11H24)

myboys.me/Shutterstock

Este ano, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) dedicou o Dia Internacional da Educação, comemorado em 24 de janeiro, ao papel crucial que a educação e os professores desempenham no combate ao discurso de ódio.

Leia MaisSão João Neumann e a evangelização pela educaçãoEducação no Brasil: qual é o papel dos professores?Mensagens de ódio e teorias de conspiração têm sido cada vez mais amplificadas nas redes sociais e outras plataformas on-line.

Uma enquete recente da UNESCO/IPSOS realizada em 16 países revelou que 67% dos usuários da internet relataram ter encontrado discurso de ódio on-line e que 85% estavam preocupados com o impacto e a influência da desinformação como uma ameaça real que pode desestabilizar as sociedades.

Em 2023, a UNESCO publicou o guia “Abordar o discurso de ódio através da educação” para ajudar quem toma decisões a fortalecer as suas políticas públicas nesta área. A organização está também intensificando os seus esforços para promover diretrizes contra o racismo e abordar o racismo nos livros didáticos, bem como uma iniciativa global para combater o antissemitismo na e por meio da educação.

Formação contra discursos de ódios

Neste dia, a UNESCO convida os seus estados-membros a priorizarem a educação como uma ferramenta para promover sociedades que valorizem a dignidade humana e a paz.

“A propagação acelerada do discurso de ódio é uma ameaça para todas as comunidades. A nossa melhor defesa é a educação, que deve estar no centro de todos os esforços de paz. É nosso dever coletivo capacitar alunos de todas as idades para desconstruir o discurso de ódio e lançar as bases para sociedades inclusivas, democráticas e que respeitem os direitos humanos. Para ter sucesso, precisamos formar e apoiar melhor os professores que estão na linha da frente na superação deste fenômeno”, afirma a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.

Fonte: Vatican News

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