Nesta segunda-feira, 13 de junho, a sala de imprensa da Santa Sé divulgou que a solenidade Corpus Christi não será celebrada e explicou que a decisão foi tomada por motivos relacionados à saúde do Papa Francisco, "devido às limitações impostas ao Papa pela gonialgia".
O Pontífice já vem sentindo dores há algum tempo e, por orientações médicas, já havia cancelado outros compromissos. Desta vez, a solenidade de Corpus Christi e a procissão com a Hóstia consagrada, que é uma das celebrações mais importantes da Igreja Católica, não será realizada, a fim de preservar os resultados que o tratamento médico está trazendo, mas também pelo fato de se tratar de uma celebração muito exigente.
Ao longo dos anos, o Papa tem apresentado diversos aspectos da Solenidade de Corpus Christi, e destaca a força de doar pelos outros, que vem precisamente da Eucaristia.
"Quantas mães, quantos pais, juntamente com o pão quotidiano cortado sobre a mesa de casa, repartiram o seu coração para fazer crescer os filhos, e fazê-los crescer bem! Quantos cristãos, como cidadãos responsáveis, repartiram a própria vida para defender a dignidade de todos, especialmente dos mais pobres, marginalizados e discriminados!" (Homilia de Corpus Christi, 26 de maio de 2016)
Em 2015, Francisco enfatizou que a Eucaristia é a nossa força, é o pilar que não nos deixa quebrar:
"Cristo presente no meio de nós, no sinal do pão e do vinho, exige que a força do amor ultrapasse todas as dilacerações e, ao mesmo tempo, que se torne comunhão inclusive com o mais pobre, sustentáculo para quem é frágil, atenção fraterna a quantos têm dificuldade de carregar o peso da vida quotidiana, e correm o perigo de perder a própria fé." (Homilia de Corpus Christi, 4 de junho de 2015)
Já em 2017, o Papa disse que a Eucaristia não é um memorial abstrato, mas sim, um memorial vivo do amor de Deus, um sacramento que está no DNA espiritual.
"A Eucaristia é o sacramento da unidade. Quem a recebe não pode deixar de ser artífice de unidade, porque nasce nele, no seu «DNA espiritual», a construção da unidade. Que este Pão de unidade nos cure da ambição de prevalecer sobre os outros, da ganância de entesourar para nós mesmos, de fomentar discórdias e disseminar críticas; que desperte a alegria de nos amarmos sem rivalidades, nem invejas, nem murmurações maldizentes." (Homilia de Corpus Christi, 18 de junho de 2017).
Fonte: Vatican News
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