Por Redação A12 Em Santo Padre Atualizada em 30 DEZ 2018 - 11H23

No último Angelus de 2018, Papa destacou importância da família

Santo Padre falou que maravilhar-se com o que uma pessoa tem de bom, ajuda a curar as feridas e a unidade da família.

No último Angelus de 2018, o Papa Francisco dedicou sua reflexão à Sagrada Família, festejada pela Igreja neste domingo. Francisco recordou também as famílias com problemas, convidando os fiéis a aprender a se maravilhar com as coisas boas que os outros têm, especialmente com quem nos é mais difícil.

Dirigindo-se aos milhares de peregrinos presentes na Praça São Pedro, o Pontífice chamou a atenção para dois elementos presentes da narrativa de São Lucas: estupor e angústia.

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Papa convidou a todos para rezar “por todas as famílias do mundo, especialmente por aquelas em que, por várias razões, há falta de paz e harmonia. E as confiemos à proteção da Sagrada Família de Nazaré”.


De fato, a família de Nazaré foi à Jerusalém para a Festa de Páscoa, mas na viagem de retorno, Maria e José percebem que o filho de doze anos não está na caravana, e depois “de três dias de busca e de medo, o encontram no templo, sentado entre os doutores, decidido a discutir com eles”. Maria e José ficam "admirados" com a cena e Maria diz a Jesus que José e ela ficaram angustiados a sua procura.

O Papa destacou que nunca faltou o estupor na família de Nazaré, que é “a capacidade de se maravilhar diante da gradual manifestação do Filho de Deus”. Maravilhar-se – observou Francisco - é o oposto de tomar tudo como certo, de interpretar a realidade que nos rodeia e os acontecimentos da história somente segundo os nossos critérios:

“É abrir-se aos outros, compreender as razões dos outros: essa atitude é importante para curar relacionamentos comprometidos entre as pessoas e é também indispensável para curar feridas abertas no âmbito familiar”.

O Papa fala da angústia que José e Maria sentiram com a perda do filho, o que “manifesta a centralidade de Jesus na Sagrada Família”:

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“A Virgem e seu esposo haviam acolhido aquele Filho, eles o protegiam e o viam crescer em idade, sabedoria e graça em meio a eles, mas acima de tudo ele crescia dentro de seus corações; e, pouco a pouco, aumentava seu afeto e sua compreensão em relação a ele”.

Esta mesma angústia, disse Francisco, deveria ser experimentada por nós, “quando estamos distantes dele”:

“Deveríamos ficar angustiados quando por mais de três dias nos esquecemos de Jesus, sem rezar, sem ler o Evangelho, sem sentir a necessidade de sua presença e de sua amizade consoladora”. E tantas vezes passam os dias sem que eu me recorde de Jesus. Mas isso é feio, isto é muito feio. Deveríamos nos angustiar quando estas coisas acontecem."

Ao concluir, o Santo Padre convidou a todos para rezar “por todas as famílias do mundo, especialmente por aquelas em que, por várias razões, há falta de paz e harmonia. E as confiemos à proteção da Sagrada Família de Nazaré”.

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