Na Audiência Geral desta quarta-feira (20), o Papa Leão XIV falou sobre “a arte do perdão” no ciclo de catequeses sobre “Jesus Cristo Nossa Esperança: A Páscoa de Jesus”, iluminada pelo gesto de Jesus na Última Ceia. O Pontífice recordou que Cristo ofereceu um pedaço de pão justamente a quem estava prestes a traí-lo.
Segundo o Santo Padre, esse gesto revela que “amar significa deixar o outro livre, até para trair”. O perdão, explicou o Papa, não é uma negação do mal, mas um modo de vencê-lo pelo amor:
“Mesmo que a outra pessoa não o aceite, mesmo que pareça em vão, o perdão liberta quem o dá.”
O Papa destacou que Jesus não recuou diante da rejeição e da ingratidão. Pelo contrário:
“Amar até o fim: esta é a chave para compreender o coração de Cristo. Um amor que não se detém perante a rejeição, a desilusão ou mesmo a ingratidão.”
Leão XIV explicou que perdoar não significa ignorar o mal sofrido, mas impedir que ele produza novas feridas.
“O Evangelho nos mostra que há sempre uma forma de continuar a amar, mesmo quando tudo parece irreparavelmente comprometido. Perdoar não significa negar o mal, mas impedir que este gere mais mal. Não se trata de dizer que nada aconteceu, mas de fazer tudo o que é possível para garantir que o ressentimento não dite o futuro.”
Ao recordar que Judas saiu e “era noite”, o Papa afirmou que uma nova luz já brilhava. Cristo permaneceu fiel, e seu amor mostrou-se mais forte que o ódio.
O Pontífice aplicou essa verdade à vida cotidiana:
“Também nós vivemos noites dolorosas e cansativas. Mas o Senhor mostra-nos a esperança de que há sempre outro caminho. Ele ensina-nos que podemos responder com o silêncio da confiança e seguir em frente com dignidade, sem renunciar ao amor.”
O Papa pediu a graça de aprender a perdoar, mesmo quando nos sentimos incompreendidos ou traídos. O perdão, segundo ele, “dissolve o ressentimento, restabelece a paz e devolve-nos a nós próprios”.
Ao final da Audiência, Leão XIV recordou a proximidade da memória litúrgica de Maria Rainha, celebrada em 22 de agosto. Ele pediu que esse dia seja vivido em jejum e oração pela paz.
“Maria, Rainha da Paz, interceda para que os povos encontrem o caminho da paz.”
Aos fiéis de língua portuguesa, reforçou: “Sem perdão nunca haverá paz!”
:: O perdão como uma poderosa ferramenta de cura e salvação
Fonte: Vatican News
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