Neste domingo (30), na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, o Papa Francisco conduziu o Angelus na Praça São Pedro.
Em sua alocução, o Pontífice refletiu sobre o Evangelho do dia (Mc 5, 21-43), que narra dois milagres de cura: a mulher que sofria de hemorragia e a ressurreição da filha de Jairo. Ambos os milagres ocorreram pelo contato físico com Jesus.
O Papa destacou que, segundo uma concepção religiosa errônea, tanto a mulher quanto a filha de Jairo eram consideradas impuras e, por isso, não deveriam ser tocadas. Porém, Jesus “não separa os puros dos impuros”, afirmou Francisco, ressaltando que “Deus não faz essa separação, porque todos somos seus filhos”.
O Papa enfatizou a necessidade de acolher sem discriminação, rótulos e preconceitos. Ele disse que Deus não mantém distância diante do sofrimento e do pecado, mas se aproxima para curar e dar vida novamente:
“Deus é Aquele que toma você pela mão e o levanta, Aquele que se deixa tocar pela sua dor e o toca para curá-lo e dar-lhe vida novamente. Ele não discrimina ninguém porque ama todos”.
Francisco também fez um apelo para que a Igreja e a sociedade não excluam ninguém:
“Precisamos que a Igreja e a sociedade não excluam ninguém, que não tratem ninguém como 'impuro', para que todos, com as próprias histórias, sejam acolhidos e amados sem rótulos, sem preconceitos, sejam amados sem adjetivos”.
Além disso, o Papa rezou ao Sagrado Coração de Jesus para que toque os corações daqueles que promovem a guerra, pedindo a conversão a projetos de diálogo e paz. Ele lembrou os países em conflito, como Ucrânia, Terra Santa e Mianmar, e destacou que ainda hoje muitos cristãos sofrem perseguição por causa da fé.
Francisco concluiu pedindo orações pelos mártires contemporâneos, que, segundo ele, são mais numerosos do que nos primeiros séculos, enfrentando tanto a perseguição violenta quanto a discriminação sutil na vida política e social.
Reveja no vídeo abaixo:
Fonte: Vatican News
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