Em audiência realizada na última quinta-feira (01), o Papa Francisco falou aos membros da Associação Italiana de Professores e Cultores de Liturgia, por ocasião do jubileu de ouro de sua fundação.
Segundo o Papa, é indispensável que se mantenha a escuta às comunidades cristãs, para que seu trabalho nunca seja separado das expectativas e necessidades do povo de Deus:
“Esse povo, do qual fazemos parte, sempre precisa ser formado, crescer, mas em si mesmo possui esse senso de fé, o sensus fidei, que o ajuda a discernir o que vem de Deus e que realmente o leva a Ele, também na esfera litúrgica", disse Francisco.
“A liturgia é obra de Cristo e da Igreja, e como tal é um organismo vivo, como uma planta que não pode ser transcurada ou maltratada. Não é um monumento de mármore ou bronze, não é uma coisa de museu. A liturgia está viva como uma planta, e deve ser cultivada com cuidado. E também, a liturgia é alegre, com a alegria do Espírito, não de uma festa mundana, com a alegria do Espírito. É por isso que não se entende, por exemplo, uma teologia fúnebre: não funciona. É alegre, porque canta louvor ao Senhor”, finalizou.

O Santo Padre ainda elencou outros aspectos importantes sobre a Liturgia:
• Precisamos ter uma visão elevada, que não se reduza a detalhes, mas que “faça elevar os olhos para o céu", para sentir que o mundo e a vida são habitados pelo mistério de Cristo e, ao mesmo tempo, mantenha os pés no chão, próxima das pessoas. “Voltar o olhar ao Senhor, sem virar as costas para o mundo”.
• Devemos difundir a riqueza da Liturgia de forma acessível, para que todo fiel, especialmente o jovem, possa crescer no conhecimento vivo, que de fato experimente seus significados teológicos e espirituais.
• Todo conhecimento e evolução na compreensão da Liturgia deve ter sempre suas raízes fixadas na verdadeira tradição, aquela que leva a pessoa adiante naquilo que o Senhor quer.
“Há um espírito que não é o verdadeiro: aquele do retrocesso, que agora está na moda, de se pensar que voltar às raízes é andar para trás. Não! São coisas diferentes. As raízes, como numa árvore, devem levar para cima”.
• Por fim, "a coisa mais importante: que seu estudo da liturgia seja cheio de oração e experiência viva da Igreja que celebra, de modo que a liturgia "pensada" possa fluir sempre, como de uma linfa vital, da liturgia vivida", disse o Papa. "A teologia é feita com a mente aberta e ao mesmo tempo 'de joelhos'", concluiu Francisco.
Reunida em Aparecida (SP) para a etapa presencial de sua 59ª Assembleia Geral, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre suas principais resoluções, aprovou uma nova tradução do Missal Romano, que é como um “guia” para as celebrações litúrgicas e ganha traduções para os diferentes idiomas ao redor do mundo.
A revisão da tradução é fruto de um trabalho de 18 anos por parte da Comissão para os Textos Litúrgicos da Conferência (CETEL), a partir da edição promulgada em 2002 por João Paulo II.
A CETEL teve como objetivo para esta terceira edição do Missal trazer uma linguagem mais atual e inserir novas festividades nas celebrações litúrgicas da Igreja no Brasil.
Fonte: Vatican News
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