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Santo Padre

Papa: Justiça verdadeira respeita a dignidade humana

Escrito por Redação A12

22 SET 2025 - 11H01 (Atualizada em 22 SET 2025 - 14H59)

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Durante o Jubileu dos Operadores de Justiça, celebrado na Praça São Pedro no sábado (20), o Papa Leão XIV destacou que a grandeza da justiça está no respeito à dignidade humana.

Em suas palavras: a grandeza da justiça não diminui quando a exerce nas pequenas coisas, mas emerge sempre quando é aplicada com fidelidade ao direito e ao respeito pela pessoa”.

Justiça além da lei

O Pontífice recordou que a justiça não pode ser reduzida a normas e processos. Este conceito é indispensável para a sociedade, mas também uma virtude que orienta a consciência de cada homem e mulher.

“A justiça evangélica não se afasta da humana, mas a questiona e redesenha. O mal não deve apenas ser punido, mas reparado.”

Segundo o Papa, a justiça cristã está ligada ao perdão e à reconciliação, porque vai além da aplicação de penas.

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Igualdade e dignidade

Leão XIV afirmou que a verdadeira igualdade só existe quando todos têm garantidos seus direitos e oportunidades.

“A justiça se concretiza quando a cada um é dado o que lhe é devido, até alcançar a igualdade em dignidade e oportunidades.”

O Papa alertou para comportamentos que ameaçam a vida humana e negam direitos básicos. Nesse cenário, os operadores da justiça têm a missão de recuperar valores esquecidos e proteger a convivência.

Uma virtude a serviço do bem comum

O Catecismo da Igreja Católica ensina que a justiça é uma atitude estável de dar a Deus e ao próximo o que lhes pertence. O Papa reforçou:buscar a justiça requer amá-la como uma realidade que só pode ser alcançada se combinarmos atenção constante, desinteresse radical e discernimento assíduo”.

Fome e sede de justiça

Inspirado nas Bem-aventuranças, Leão XIV afirmou: “ter fome e sede de justiça equivale a estar consciente de que ela exige esforço pessoal para interpretar a lei da forma mais humana possível”.

A justiça, portanto, não se limita a uma função técnica, mas exige compromisso pessoal e espiritual.

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O Estado sem justiça não se sustenta

O Papa concluiu, lembrando Santo Agostinho: “o Estado, no qual não há justiça, não é um Estado”. Para ele, a sociedade só se sustenta quando distribui a cada um o que lhe pertence e se orienta pelo verdadeiro Deus.

O que os operadores de justiça e fiéis aprendem neste jubileu com o Papa:

• A justiça é mais que aplicação da lei: é virtude e serviço.

• Respeito à dignidade humana é o centro da justiça.

• O mal precisa ser reparado, não apenas punido.

• Verdadeira igualdade é garantir direitos e oportunidades a todos.

• Justiça exige atenção, desinteresse e discernimento.

• Sem justiça, um Estado perde sua legitimidade.

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Fonte: Vatican News

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