Nesta quarta (7), o Papa Francisco retomou a tradicional Audiência Geral, suspensa devido à pausa de verão. À sua espera, milhares de fiéis e peregrinos assistiram à continuidade ao ciclo de catequeses sobre “O Espírito e a Esposa. O Espírito Santo conduz o povo de Deus ao encontro de Jesus, nossa esperança”, passando da leitura da Criação à do Novo Testamento.
Com o tema “Espírito Santo na Encarnação do Verbo”, o Pontífice dedicou sua reflexão à Maria, esposa do Espírito e figura da Igreja, que do Espírito recebe a força para anunciar a Palavra de Deus após tê-la acolhido.
Partindo do princípio, da definição da Igreja pela divindade do Espírito Santo pelo Concílio Ecumênico de Constantinopla do ano 381, o Santo Padre completou:
“É, portanto, um fato ecumênico de fé, porque todos os cristãos professam juntos esse mesmo Símbolo de fé. A piedade católica, desde tempos imemoriais, extraiu dela uma das suas orações diárias, o Angelus.”
Citando a Lumen gentium, o Papa retoma o paralelismo entre Maria que gera o Filho envolvida pelo Espírito Santo e a Igreja:
“A Igreja que contempla a sua santidade misteriosa e imita a sua caridade, cumprindo fielmente a vontade do Pai, torna-se também, ela própria, mãe, pela fiel recepção da palavra de Deus: efetivamente, pela pregação e pelo Batismo, gera, para vida nova e imortal, os filhos concebidos por ação do Espírito Santo e nascidos de Deus.”
O Papa afirma que, assim como Maria acolheu em si Jesus para depois dá-lo à luz, também a Igreja primeiramente deve acolher a Palavra de Deus para depois dá-la à luz com a vida e a pregação.
“Como é possível anunciar Jesus Cristo e a sua salvação a um mundo que parece procurar apenas o bem-estar neste mundo? A resposta ainda é a mesma de então: ‘Descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas’ (At 1,8). Sem o Espírito Santo, a Igreja não pode ir em frente, a Igreja não cresce, a Igreja não pode pregar.”
E por fim, pediu para que jamais esqueçamos que para Deus, nada é impossível:
“Irmãos e irmãs, retomemos então também nós, sempre, o nosso caminho com esta reconfortante certeza no coração: “Nada é impossível para Deus”. E se nós acreditarmos nisso, faremos milagres. Nada é impossível para Deus.”
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