No Angelus desta semana, Papa Francisco rezou com milhares de fiéis na Praça São Pedro que já se encontra enfeitada para o Natal. O pontífice refletiu o trecho do Evangelho de Marcos, que fala de João Batista, o precursor de Jesus.
O santo padre iniciou a reflexão com a mensagem principal do Evangelho apresentado neste 2º Domingo do Advento:
“Libertar-se do supérfluo para compreender aquilo que é realmente importante diante de Deus”.
O Papa destacou o versículo no qual o Batista é descrito como “voz daquele que grita no deserto”, para refletir sobre as palavras “voz” e “deserto”. Leia MaisPapa Francisco anuncia a Primeira Jornada Mundial das CriançasPapa: “não deixem que nada se perca daquela JMJ”
E explicou que o deserto é o local do silêncio e da essencialidade, onde não se pode perder o foco com coisas inúteis e supérfluas, mas sim se concentrar naquilo que é necessário e indispensável para viver.
“Eis um chamado sempre atual: para proceder no caminho da vida, é necessário despir-se do 'a mais', porque viver bem não quer dizer encher-se de coisas inúteis, mas se libertar do supérfluo, para cavar em profundidade dentro de si, para compreender aquilo que é realmente importante diante de Deus”.
O Santo Padre destacou que somente se fizermos silêncio e oração, poderemos entender o que o Senhor nos diz e nos libertar da “poluição das palavras vãs e dos falatórios”. E explicou que esse silêncio e sobriedade se faz necessário em tudo, na oração, nas conversas, no uso das coisas, na mídia e até nas redes sociais.
Já a voz é a ferramenta a qual externamos tudo aquilo que pensamos e levamos em nosso coração, está intimamente relacionada ao nosso silêncio, porque consegue expressar tudo aquilo que “amadurece dentro, da escuta daquilo que o Espírito sugere”.
“Se não se tem o poder de calar, é difícil que se tenha algo de bom a dizer; enquanto mais atento é o silêncio, mais forte é a palavra”.
Francisco convocou os fiéis presentes a uma breve reflexão:
“Que lugar ocupa o silêncio nos meus dias? É um silêncio vazio, talvez opressor, ou um espaço de escuta, de oração, onde custodiar o coração? A minha vida é sóbria ou repleta de coisas supérfluas?”.
Mesmo que signifique ir contracorrente, exortou, valorizemos o silêncio, a sobriedade e a escuta.
“Que Maria, Virgem do silêncio, nos ajude a amar o deserto, para nos tornar vozes críveis que anunciam o seu Filho que vem”.
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