Muitos católicos já acenderam uma vela na igreja, na Capela das Velas, no Santuário Nacional ou em casa. Mas e quando a vela é virtual? Será que ela tem o mesmo valor diante de Deus?
O Pe. Camilo Junior, C.Ss.R. explica em 6 tópicos que o sentido mais profundo está na fé e no simbolismo da luz, não apenas no objeto físico. Vale assistir!
A vela acesa recorda que Cristo é a luz do mundo (Jo 8,12). Segundo o Pe. Camilo, ela nos ajuda a rezar e reconhecer Jesus como a luz que ilumina nossa vida.
O Catecismo da Igreja Católica (n. 1154) reforça que os sinais sensíveis, como a luz, “alimentam e exprimem a fé dos fiéis”. Assim, o ato de acender uma vela é um gesto visível que desperta o coração para a oração.
No Batismo, recebemos uma vela acesa do Círio Pascal, símbolo da luz de Cristo. O sacerdote diz: “Recebei a luz de Cristo”.
Para o Pe. Camilo, esse gesto nos lembra que somos chamados a ser luz no mundo (Mt 5,14). A vela, física ou virtual, ajuda a manter viva essa missão batismal.
A chama que queima e se gasta é imagem da vida cristã. “Assim como a vela se consome para iluminar, o cristão é chamado a gastar sua vida pelos irmãos”, explica o missionário redentorista.
Essa ideia está em sintonia com o que ensinou o Papa Francisco, que nos convida a sermos “discípulos missionários que se doam com alegria” (Evangelii Gaudium, n. 21).
Nos momentos de oração, acender uma vela é reconhecer que Cristo está presente. Ela representa o compromisso de levar Sua luz a um mundo que muitas vezes vive nas sombras da indiferença.
O Concílio Vaticano II recorda que os leigos são chamados a “iluminar e ordenar as realidades temporais segundo Deus” (Lumen Gentium, n. 31).
Segundo o Pe. Camilo, a vela virtual tem o mesmo valor oracional de uma vela acesa fisicamente. Ambas são símbolos que expressam fé e desejo de encontro com Deus.
O essencial, diz ele, não está no tipo de vela, mas na intenção do coração. O Papa Bento XVI, na Sacramentum Caritatis, lembra que a fé transforma os sinais em verdadeira oração quando vivida com sinceridade.
Acender uma vela, seja física ou virtual, é um ato de fé. É abrir espaço para a ação de Deus na própria vida. Como diz o Pe. Camilo, “o valor não está no tipo de vela que se usa, mas na fé que se reza”.
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