Conheça um dos primeiros companheiros de Santo Afonso na Congregação

Nascido em Mola di Bari, Apúlia, em 19 de junho de 1701, Padre Cesar Sportelli mostrou, desde o início da sua vida, seu caráter e personalidade, pois possuía uma doçura natural, que atraía para ele a admiração e o amor de todos. Leia MaisO redentorista protetor contra o vício do álcool e drogasC.Ss.R.: qual o significado desta sigla redentorista? Documentário mostra lado humano do fundador da Congregação Redentorista

Ainda criança, já se sentia atraído pelo terno amor da Virgem Santíssima e, fato extraordinário, aos 4 anos de idade, já praticava o jejum todos os sábados, mesmo não sendo forçado a isto. Passou parte de sua infância em casa, parte na família, em Putignano.

Aos 16 anos, agora já bem-educado, foi levado pela mãe para Nápoles, a fim de ocupar-se com os estudos mais desafiadores. Ali começou a se destacar por sua inteligência e diligência, não tanto para superar seus companheiros, mas, para dedicar-se e aplicar-se em adquirir as virtudes humanas e cristãs.

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Quadro traz uma ilustração sobre um dos primeiros companheiros do santo fundador da Congregação Redentorista

Para atingir tal objetivo, confiou e passou a ser dirigido pelo Padre Tomás Falcoia, um homem honesto, que mais tarde se tornaria bispo de Castellammare di Stabia e colaboraria muito com Santo Afonso nos primeiros tempos da Congregação.

Sportelli concluiu com sucesso o curso de Letras e Filosofia, dedicando-se também ao estudo do Direito. Em pouco tempo, ganhou grande reputação como advogado, tanto que os nobres napolitanos confiavam a ele a defesa de seus interesses. 

Por outro lado, considerando sua obrigação de ajudar os pobres, Sportelli defendia suas causas com zelo às próprias custas. Daí se concluir a razão pela qual recebeu o título de “pai dos pobres” ou “advogado e protetor dos necessitados”.

O Redentor também o chamou 

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Padre Cesar Sportelli foi um verdadeiro modelo de força e juízo

Quando Santo Afonso fundou a Congregação, Padre Sportelli, aos 31 anos, movido por uma voz misteriosa ouvida à noite e por numerosos outros sinais, decidiu juntar-se àquele homem santo, colaborando muito com ele na fundação do novo Instituto. 

Nesta empreitada, foi um verdadeiro modelo de força e juízo, porque não só defendeu a Congregação em processo de organização e crescimento, dos perigos internos e ataques externos, mas, uma vez fundadas as casas, ajudou na sua consolidação e ampliação. No ministério apostólico não se permitia o descanso, na ânsia de zelar pela glória de Deus e pelo bem dos outros.

Em quase todos os locais napolitanos que percorreu, teve a oportunidade de espalhar gestos de caridade, trabalhando na conversão das almas. Sportelli deve ser lembrado como alguém que, além do fardo da pregação das missões apostólicas, todos os dias passava muitas horas ouvindo as confissões dos fiéis.

Ele tinha um jeito alegre, uma alma mansa e humilde, sendo paciente na adversidade, calmo na prosperidade, doce com os outros, rigoroso consigo mesmo, mas sempre tentando lembrar-se da expressão do apóstolo Paulo, que aconselhou os outros: “Revista-se de Cristo, o Senhor”.

No fim da vida, desgastado pelos trabalhos apostólicos e pelas responsabilidades internas da Congregação, foi chamado ao céu no dia 19 de abril de 1750. Depois de sua morte, a devoção que muitos tinham para com ele não diminuiu, pelo contrário, dia após dia, aumentou com os milagres e bênçãos que Deus fez por seu intermédio.