Maria, mãe e modelo da Misericórdia

Ao olhar-te Mãe, deparo-me com teus olhos ternos e pacificados. Olhar de uma mulher que foi encontrada, atraída e amada por um Deus justo, fiel e misericordioso.

No teu olhar revela-se a grande verdade: “Se Deus pode tornar fecunda uma estéril, por que não pode fecundar a quem Ele aponta a maternidade?”

Ó Maria, tu que és a Mãe do Infinito Amor, gera-nos no amor para sermos como tu és: Mãe da Misericórdia, Consoladora dos aflitos e Perpétuo Socorro. Aprendemos contigo a sermos misericordiosos, consolo e socorro.

Mãezinha, como tu, temos muitas vezes que deixar Nazaré para realizarmos a vontade de Deus. Ensina-nos ó Mãe do Belo Amor a deixar os projetos pessoais e nos lançarmos nos projetos de Deus. Sabemos que não somos chamados a entendermos o Mistério, mas aderirmos e amá-Lo.

Queremos que tu, ó Virgem Maria, possa desfraldar as velas.

Sim! Podemos dizer que nossa história é como um barco que carrega materiais frágeis e para se chegar ao porto é necessário que as velas de nossa santificação se abram, para não afundarmos em mares tempestuosos ou vivermos na superficialidade da nossa vida como uma criança que se alegra brincando no mar morto mas se esquece que aquele mar não gera vida.

Pedimos, Mãe, que venhas desfraldar as velas para que o mar da fé, da esperança e da caridade venha a se abrir para sermos um só povo em um só movimento e em um só coração rumo à eternidade.

Mãe Imaculada, como membros da Igreja (porque Cristo é a Cabeça) temos a graça de adentrar no teu coração imaculado e permanecer neste local da Misericórdia, onde seremos reconstruídos na nossa dignidade de filhos de Deus.

Contigo podemos afirmar: “Minha alma proclama a grandeza do Senhor... Sua Misericórdia se estende de geração em geração”.

Gizelia Fernandes de Souza
Missionária da Comunidade Católica Shalom
Aparecida (SP)

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