A história e vida de santidade da jovem freira clarissa Margaret Sinclair tem seu centro de referência na Igreja de São Patrício, em Edimburgo, na Escócia. Ele é conhecido como Santuário Nacional da Venerável Margaret Sinclair e é onde estão os restos mortais dessa jovem candidata aos altares.
Sua paróquia e onde foi batizada, a Igreja São Patrício, é administrada por Missionários Redentoristas. Ela ganhou reconhecimento em 2003 quando o Papa Paulo VI tornou a jovem uma Venerável da Igreja Católica. Logo uma grande devoção começou a se desenvolver em todo o mundo, especialmente na Escócia, um país onde o cristianismo é minoria religiosa.
Também em 2003, os restos mortais da jovem clarissa foram trasladados até a Igreja de São Patrício e aí ele se tornou o Santuário Nacional Margaret Sinclar.
Uma história de santidade para os nossos tempos
Margaret nasceu em Cowgate, em Edimburgo, em 1900. Cresceu em uma casa de dois cômodos em um cortiço, de uma família de trabalhadores. Ela deixou a escola em 1914 para trabalhar em fábricas para sustentar sua família. Lá aprendeu o ofício de polidora e tornou-se uma ativista sindical.
Margaret é um exemplo de santidade para os nossos tempos. Da pobreza e do chão da fábrica, onde sofria preconceito por sua religião, se tornou uma jovem religiosa animada por sua grande fé.
Ela pertence ao mundo moderno, à indústria de massa e ao mundo que vivia grandes mudanças no início do século 20. Ela é uma de nós, uma garota comum. E, justamente por isso, seu exemplo é tão importante. Ela nos diz que a santidade também é para nós.
Rezava diariamente o rosário junto com sua família, e ali neste ambiente onde faltava de quase tudo, a fé sempre teve lugar, e assim cresceu no amor de Deus. Sua busca para adquirir virtudes, assim como o resto de nós, a levou a se esforçar para fazer coisas boas sempre que podia.
Ela era devota do Coração Solitário de Jesus na Eucaristia e seu grande desejo era compensar por todos que ignoravam o Santíssimo Sacramento. Ali surgia sua vocação franciscana, pois foi São Francisco que exclamou: “O amor é tão pouco amado!”.
Certa vez quando quando fez um compromisso de ir à missa todos os dias disse: “Não vamos porque estamos bem; estamos indo porque queremos ser bons”.
Em 1923, ela entrou para um convento da Ordem das Clarissas em Londres, tornando-se Irmã Maria Francisca das Cinco Chagas. Lá viveu como uma irmã externa, ajudando os pobres. Dois anos depois, viveu um calvário entre os meses de abril e novembro quando descobriu a tuberculose. Morreu aos 25 anos, no dia 24 de novembro de 1925.
Margaret Sinclair é um exemplo de como cada um de nós deve buscar a santidade pessoal. Em primeiro lugar, ela lutou pela santidade onde quer que se encontrasse na vida, seja no convento, na casa ou na fábrica. Em segundo lugar, sua determinação de fazer a vontade de Deus, muitas vezes em meio a grandes dificuldades, nos lembra que os santos são feitos, não nascem.
A igreja de São Patrício realiza anualmente uma peregrinação para recordar e avivar nos devotos a vida de santidade de sua mais célebre paroquiana. A celebração em honra da religiosa é recordada no dia 24 de novembro, data de sua morte.
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