“A vida dos santos é toda de Deus!” Nunca uma afirmação como essa pareceu tão verdadeira, especialmente ao se referir à existência de Santo Afonso Maria de Ligório. Leia MaisO redentorista protetor contra o vício do álcool e drogasRedentorista das origens: conheça a trajetória do Padre Gaspar Caione
A possibilidade de conhecer bem a vida de Santo Afonso se deve muito ao trabalho de um dos membros da nascente congregação por ele fundada, Padre Antonio Maria Tannoia.
Ele foi o primeiro grande biógrafo de nosso santo fundador, ao qual conheceu pessoalmente, quando entrou para congregação por ele fundada.
No ano de 1747, Tannoia teve a graça de conversar demoradamente com Dona Ana Cavalieri, mãe de Santo Afonso, recolhendo dela muitas informações sobre o filho Afonso.
Ao Padre Tannoia se deve a compilação das fontes históricas sobre a vida dos Ligórios, que possibilitaram a redação da grande biografia elaborada em quatro densos volumes. Nela, Tannoia pode retratar alguns dos depoimentos que ouviu de viva voz de testemunhas que corroboraram a grandeza do fundador e bispo. Sua obra foi publicada pela primeira vez no final do século XIX.
Padre Antonio Benedito Tannoia nasceu no dia 26 de outubro de 1727. Ainda adolescente perdeu o pai, transferindo-se com a mãe para a região de Lacedônia. Pela frente vieram anos difíceis, que ele a mãe enfrentaram com valentia, superando a pobreza e dificuldades de toda ordem.
Depois de acompanhar uma missão pregada pelos Missionários Redentoristas na localidade de Corato, quando tinha 18 anos, ficou maravilhado com o carisma alfonsiano e com o ideal de santidade que propunha para os seus seguidores, decidindo entrar para a Congregação.
Fez então o ano de noviciado em 1746, na localidade de Deliceto e ali pode ver Santo Afonso pessoalmente pela primeira vez. Deliceto tem muita ligação com a história de São Geraldo, outro grande homem redentorista.
Esse encontro permitiu que Tannoia fizesse uma descrição de nosso santo como pobre e humilde, mas iluminado por uma santidade que dele resplandecia. Essa santidade iluminava o seu caminho como homem, consagrado e pastor.
Apesar de Tannoia ter uma saúde que às vezes fraquejava, foi ordenado sacerdote, recebendo diretamente de Santo Afonso diversos ofícios na Congregação, onde foi Mestre de Noviços (1752-1764), Procurador Geral da Congregação (1769-1780) e Consultor (1780-1787).
Porém, sem dúvida alguma, seu ofício mais destacado foi o de formador, porque pelas suas mãos passaram muitos dos que entraram para a Congregação na primeira parte de sua história.
Homem prático, culto, religioso e amante da cultura das abelhas, da qual escreveu um tratado, veio a falecer no dia 12 de março de 1808, aos 81 anos, na comunidade de Deliceto, deixando como herança, além da grande obra escrita, uma vida marcada pelo firme seguimento de Jesus Cristo Redentor.
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