O Santuário Nacional de Aparecida recebe neste sábado (29) a tradicional romaria anual da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Os fiéis vindos de diversas cidades do estado se reúnem na casa da Mãe Aparecida desde 1902, e este ano estão em cerca de 90 mil devotos.
A programação do grupo começou bem cedo, às 6h da manhã, com a recitação do Rosário na Tribuna Papa Bento XVI.
Na celebração eucarística das 9h no Altar Central da Basílica, bispos, padres, religiosos, seminaristas, lideranças pastorais e fiéis da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro celebraram ação de graças a Deus e a Nossa Senhora pela visita missionária da imagem Jubilar de Aparecida e agradeceram pelo bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e a visita do Santo Padre, o Papa Francisco, no ano passado.
Após por o rito de retorno da imagem de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, cardeal arcebispo de Aparecida, acolheu a grande romaria da Arquidiocese do Rio de Janeiro, destacando a visita realizada pela imagem Jubilar e desejando que os frutos dessa visita permaneçam no dia a dia da arquidiocese para que ela continue sendo uma presença missionária na igreja do Brasil.
A santa missa foi presidida por Dom Orani João Tempesta, cardeal arcebispo da arquidiocese do Rio. Em sua homília, o cardeal falou da sua alegria por mais uma vez estar na casa da Mãe Aparecida com a tradicional Romaria, para celebrar junto de tantos romeiros do Brasil.
Dom Orani destacou a importância da celebração de hoje citando a vivência do Ano da Vida Consagrada, Ano da Esperança no Rio de Janeiro, Ano da Paz no Brasil e ainda o martírio de São João Batista, sublinhando que ele deu a sua vida por defender o anúncio da verdade.
Salientou a necessidade de sermos anunciadores da verdade, da vida e da esperança a exemplo de São João Batista. “Nos não podemos nos calar, somos chamados a falar da vida e da verdade”.
"Nós temos uma palavra que salva e que liberta, e somos chamados a não desanimarmos e silenciarmos..."
Ressaltou a importância de levarmos a palavra de Deus e estarmos sempre firmes e coerentes com a nossa fé. “Nós temos uma palavra que salva e que liberta, e somos chamados a não desanimarmos e silenciarmos, pois a palavra de Deus é importante para a vida das pessoas e do mundo”, pontua.
Após a comunhão todos foram convidados a rezar a oração do ano arquidiocesano da esperança. A celebração foi encerrada com a consagração à Padroeira do Brasil.
Ao término da celebração os devotos do Rio de Janeiro participam da recitação do terço pelas ruas da cidade de Aparecida e uma via sacra no Morro do Cruzeiro.
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