Conheça mais sobre a arte da Novena e Festa da Padroeira 2025, navegando através de cada ponto.
1. Jesus sendo batizado
“Jesus sendo batizado por João Batista e o Espírito Santo pairando sobre sua cabeça. O mesmo Espírito que pairava sobre as águas na criação do mundo, agora paira sobre Aquele por quem tudo foi criado". (Cl 1,16)
Assim, acolhemos a Palavra, o próprio Verbo encarnado, presença real de Jesus, e somos convidados a conhecê-Lo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
2. Vegetação
A vegetação presente em toda a composição da capa nos remete ao cuidado com a vida em toda a criação. Simboliza, também, a dignidade da vida criada por Deus, além de ser uma delicada referência à Encíclica Laudato Si’, do papa Francisco, de saudosa memória, que nos recorda que “cuidar da criação é também cuidar da vida humana”.
3. Eucaristia
O trigo e a uva, o pão e vinho, nos convidam a viver a Eucaristia como fonte de comunhão, de participação e de missão, estabelecendo a sinergia sagrada que nasce entre Deus, o homem e a terra. É um triângulo relacional, onde a presença de Cristo dá novo sentido na relação entre o homem e Deus, que é amor. Mas, para que essa comunhão aconteça, também precisamos celebrar a reconciliação e o perdão do Senhor.
4. Fuga para o Egito
A cena da fuga para o Egito nos lembra, primeiramente, da importância do cuidado com a vida, que é dom sagrado de Deus. A Sagrada Família, montada em um jumento, atravessa esse caminho de fé e proteção da vida ameaçada. O mal, sempre à espreita, é simbolizado pelo gavião que sobrevoa entre as palmeiras.
Essa cena é também um símbolo da migração, da vulnerabilidade e da esperança de um futuro seguro, especialmente para os pobres, os excluídos e todos os que são forçados a fugir para proteger a vida. Ela nos remete, ainda, ao ícone clássico da Teotókos (Mãe de Deus), pois Maria educou seu Filho na fé, reforçando, assim, sua missão de catequista do Povo de Deus.
5. Três raios
Todas as cenas iniciais convergem e se iluminam no centro da composição, como se formassem um vitral espiritual. Os três raios dourados que descem sobre elas representam o trecho do Magnificat, quando Maria canta: “Minha alma engrandece o Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque Ele olhou para sua humilde serva”. (Lc 1, 46-47)
Deus é Aquele que exalta os pobres, derruba os poderosos de seus tronos e enche de bens os famintos. E esse olhar de Deus, simbolizado pelos raios, também nos recorda as três Pessoas da Trindade, sendo a expressão da luz divina e do brilho da presença de Deus que desce sobre todos nós. No topo de tudo, está o símbolo Alfa e Ômega, que indica que Cristo é o princípio e o fim de tudo.
6. Cristo glorificado
O Cristo glorificado entre nuvens simboliza tanto a revelação de Jesus como presença real e salvadora e o horizonte escatológico da fé cristã. Por isso, quando acolhemos as Bem-Aventuranças como caminho de vida, justiça e de paz, nos colocamos em jornada, rumo à Jerusalém Celeste.
7. Multidão de pessoas
A multidão de pessoas ao centro, formada por homens e mulheres, famílias, migrantes, pobres, vulneráveis e devotos que, ao mesmo tempo, escutam a Palavra de Deus e a põem em prática, representa o Povo de Deus em caminhada. São os devotos, a Família dos Devotos, os “peregrinos da esperança”, pois Maria é a grande guia da caminhada espiritual do Povo.
8. Céu azul
Chegamos, então, à capa principal, onde Maria caminha conosco como grande educadora na fé, iluminando-nos com o Sol da justiça e da esperança. O céu azul entretons, que compõe a capa, nos lembra o céu da alvorada, símbolo de um novo amanhã.
9. Basílica
A Basílica emerge acima das nuvens e, junto de Cristo Glorificado, aguarda a chegada de todos. É neste céu de um novo amanhecer que a criação faz festa e os pássaros vêm se aninhar na Jerusalém Celeste, aqui simbolicamente representada pelo Santuário Nacional, que é morada espiritual da Mãe Aparecida e “casa de todos os brasileiros” que buscam refúgio sob o manto de Nossa Senhora Aparecida. O Santuário Nacional também é a representação de um oásis em que a Mãe Aparecida, em nossa jornada terrena, nos aponta como Pátria definitiva, a Jerusalém Celeste.
10. Nossa Senhora Aparecida
Um detalhe importante é a imagem de Nossa Senhora Aparecida circundada por 12 estrelas, que nos recordam a passagem do Apocalipse: “Um grande sinal apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça”. (Ap 12, 1)
11. Cores
As cores também catequizam. O azul representa o céu, a espiritualidade e o mistério da fé. Já o dourado é a luz divina, o brilho da presença de Deus e a glória da ressurreição. O verde, a criação, a esperança e o cuidado com a casa comum. Por sua vez, o marrom e o laranja remetem à terra, à vida concreta e encarnada, à humanidade de Cristo. E, por fim, o branco simboliza a pureza, a paz, a reconciliação e o início de um novo tempo.
Por isso, no lado que representa a dimensão humana e a ação de Deus na história, predominam os tons de verde, marrom e dourado, como alegoria do chão da vida, da criação e do cotidiano da fé. Já no lado que simboliza o mistério da fé, a vida eterna e a glória de Deus, as cores predominantes são o dourado, o branco e os tons de azul.
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Por Redação, em Santuário Nacional