- home
- o santuário
-
família dos devotos
família dos devotos
-
jubileu de 300 anos
jubileu de 300 anos
-
reze no santuário
reze no santuário
- pastoral
- serviços
- eventos
- notícias
- obras do santuário
- locais turísticos
- loja oficial
- academia marial
- rainha hotéis
- água mineral aparecida
- centro de eventos pe. vitor
- centro de apoio ao romeiro
- imprensa
- trabalhe conosco
- contato
O simbolismo do Nicho de Nossa Senhora Aparecida
A Basílica dedicada a Nossa Senhora Aparecida é repleta de simbolismos expressos nos pisos e nas paredes. As artes presentes em grandes painéis coloridos, com azulejos e mosaicos, foram criadas pelo artista sacro Claudio Pastro, falecido no dia 19 de outubro de 2016.

Pastro dedicou 17 anos da sua vida para transformar o Santuário de Aparecida em um grande espaço catequético. Dentre as muitas obras do artista, está o Nicho de Nossa Senhora Aparecida, local que abriga a imagem original, encontrada no rio Paraíba do Sul em 1717.
Para homenagear esse grande nome das artes plásticas do Brasil, o A12 traz a explicação de todos os elementos presentes no retábulo do trono da Mãe Aparecida, que tem 37 metros de altura.
O retábulo de Nossa Senhora Aparecida foi inaugurado em agosto de 2011, tendo como inspiração a citação bíblica:
“Um sinal grandioso apareceu no céu:
uma Mulher vestida com o sol,
tendo a lua sob os seus pés
e sobre a cabeça
uma coroa de doze estrelas;
estava grávida e gritava,
entre as dores do parto,
atormentada para dar à luz”. (Ap. 12, 1-2)
O novo Nicho é decorado com mosaicos de ouro dourado, feitos em forma irregular, para que se tenha sensação de movimento. Tudo sai de Nossa Senhora e vai ao encontro do coração do povo. O dourado é mais poroso do que o ouro branco e proporciona um efeito de linha.
O vidro blindado que foi colocado pesa 205 kg. Com a colocação do Nicho da Imagem, tem um peso de 500 kg.
Na entrada para visitação do Nicho, o romeiro se depara com um painel de azulejos que retrata o início da devoção, a partir do encontro da imagem no rio Paraíba do Sul, em 1717, pelos três pescadores: Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves. No chão, o desenho de peixes, símbolo do cristão, que levam o devoto ao encontro de Maria.


Faixa central em ouro – com os três Arcanjos (no alto, Rafael, no meio, Miguel e abaixo, Gabriel), corresponde à escada de Jacó, na qual os anjos descem e sobem, trazendo graças e levando os pedidos dos fiéis.

Citação ‘O Espírito e a Esposa dizem: Amém. Vem Senhor Jesus’ – Refere-se à citação do livro de Apocalipse 22, 17. É uma das últimas frases do Apocalipse e retrata o anúncio da volta de Jesus pela igreja.

Estrela – recorda a Estrela Guia, que levou os reis magos até Jesus e lembra que, até hoje, por meio de Maria, somos chamados a buscar orientação para seguir a Cristo.

Faixa vermelha com muiraquitãs (espécie de rã) – símbolo da Ressurreição, já que fica enterrada sob a lama para depois reaparecer após a primeira chuva. Recorda Jesus, que desceu à mansão dos mortos para nos trazer a fonte de vida nova.

Pavão – associado a Jesus, que Maria gera. É a representação da glória de Deus.
Pomba – simboliza o sopro do Espírito Santo sobre nós, o qual também fecundou Maria.

Cruz dos ramos – o círculo representa princípio e fim. A cruz representa o Cristo, que irradia a Vida.







Flor de tamareira – remete a ideia de oásis, indicando que o cristão deve beber da fonte que é o próprio Cristo. A tamareira é uma palmeira cuja raiz persevera nas profundidades da terra até que encontre a água que a sustentará. Mantém-se firme e reta perante as adversidades do deserto e as tempestades de areia, além de oferecer um fruto de teor altamente energético para os peregrinos que por ela passam. Por isso, é símbolo da acolhida e da prosperidade dos peregrinos que chegam ao Santuário.
Flor de maracujá – significa a Paixão de Cristo, recordando a entrega de Jesus por amor a cada cristão, remetendo a tranquilidade que é viver em Deus. A simbologia da flor de maracujá foi relacionada da seguinte forma: os três estigmas correspondiam aos três cravos que prenderam Cristo na cruz; as cinco anteras representavam as cinco chagas; as gavinhas eram os açoites usados para martirizar; por fim, no formato da flor era visível a imagem da coroa de espinhos, levada por Cristo para o ato de crucificação. Para o Brasil, a flor de maracujá também representa a serenidade e o acolhimento, pois todos que chegam aqui são bem recebidos.
Flor de lis – símbolo da nobreza do próprio Cristo, descendente de Davi, o qual vai recordar as riquezas de Salomão e também a pureza de Maria, porque é ela que traz Jesus.
