Por Santuário Nacional Em Notícias Atualizada em 09 SET 2020 - 13H19

O Terço dos Homens e as exigências de evangelizar

A missão dos Homens do Terço sempre foi evangelizar em comunidade. A fé na Ressurreição de Jesus e a devoção à Senhora Aparecida nos reúnem como irmãos. O mundo de hoje nos desafia a evangelizar de modo novo e criativo. As exigências do tempo presente fazem amadurecer a certeza de que somos uma família que ama Nossa Senhora e que anuncia a Copiosa Redenção através da contemplação dos mistérios do terço.

Thiago Leon
Thiago Leon


Como Família do Terço dos Homens,
somos chamados por Deus a comunicar a verdade do Evangelho, promover a justiça e anunciar a paz. Considerando que a evangelização no mundo moderno exige linguagem, métodos e técnicas diferentes, nossa responsabilidade na obra evangelizadora aumenta ainda mais. Ressoam em nossos ouvidos as palavras entusiasmadas do Apóstolo Paulo: “anunciar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar!” (1Cor 9,16-17).

Fico a imaginar que, por volta dos seus 15 anos de idade, o jovem carpinteiro da Galileia chamado José assumiu com responsabilidade a especial missão de ser o pai adotivo do Filho de Deus. Não é exagero dizer que a missão dos Homens do Terço é muito semelhante à missão de São José: queremos aproximar filhas e filhos bem-amados do incansável e generoso amor de Deus. O Terço dos Homens, através da evangelização das famílias, quer transformar os lares católicos em verdadeiras Igrejas domésticas. Inspirados pelo exemplo de São José, queremos comunicar a ternura de um Deus que habitou entre nós.

Uma família que evangeliza unida

Somos a família dos Homens do Terço porque evangelizamos em comunidade. Vivemos e trabalhamos em conjunto. O que nos une, entre tantos outros valores, é a certeza de trazer para o cotidiano das nossas vidas a vivência dos mistérios do terço que, diariamente, contemplamos com esperança. A última garantia da nossa unidade é o projeto libertador de Jesus Cristo, que veio a este mundo para que todos tenham vida plenamente (Cf. Jo 10,10). Somos guiados pelo desejo sincero de construir vidas a partir do anúncio de salvação e de vida digna para todos.

Não são poucas as exigências de evangelizar em comunidade. É preciso construir sintonia, colaboração mútua, unidade, senso de pertença, reciprocidade, coerência com o Evangelho de Cristo e, principalmente, amor por aquilo que fazemos. Apesar de tantas exigências, não tenho dúvida de dizer que nossa melhor qualidade é ser uma família que ama Nossa Senhora. Nenhuma exigência de evangelizar é maior do que a certeza de que ser família é nossa marca decisiva, nossa identidade e nosso jeito de ser.

Somos uma família e Maria é a nossa mãe

Os cristãos sempre se identificaram como uma verdadeira família. Ao descrever a Igreja primitiva, o livro dos Atos dos Apóstolos insiste em ressaltar o senso de união e os laços de sincera fraternidade na vida da primeira comunidade (Cf. At 2,42-47). Ser família sempre foi uma característica decisiva entre os discípulos de Jesus de Nazaré. O amor fraterno e o seguimento de Jesus consolidaram os vínculos essenciais de pertença a Deus.

Enquanto o batismo e a fé na ressurreição do Senhor marcam decisivamente o ser cristão, nossa identidade como Família do Terço dos Homens é garantida pelo nosso amor a Nossa Senhora Aparecida e pelo seguimento de Jesus. O amor pela Rainha e Padroeira do Brasil nos reúne como filhos e filhas na tarefa de evangelizar em comunidade. Somos anunciadores de um mundo melhor e mais feliz para todos.

Nos últimos meses, a Igreja tem vivido tempos difíceis e grandes atribulações, sobretudo neste período desafiador de pandemia e de isolamento social. Graças à sua perseverança na oração conseguimos superar as exigências da evangelização. Ressoam em nossos ouvidos a palavra firme e repleta de esperança do apóstolo Paulo: “somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou. Tenho certeza de que nada será capaz de nos separar do amor de Deus, que está no Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,37-39).

A eficaz comunicação da Boa-Notícia exige criatividade no jeito de falar, na metodologia e no domínio da técnica. No entanto, a linguagem do amor ao próximo e o senso de família sempre foram as melhores estratégias empregadas pelo próprio Jesus e pelos seus discípulos. Obrigado por fazer parte da Família dos Homens do Terço e pelo seu indispensável apoio ao Santuário Nacional de Aparecida. O seu carinho é o melhor presente que a Casa da Mãe poderia receber.

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