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Basílica Histórica de Aparecida completa 8 anos de reinauguração

Escrito por Anna Laura Barreto

03 FEV 2015 - 10H48 (Atualizada em 02 FEV 2023 - 10H04)

Thiago Leon

Há 8 anos, em 2 de fevereiro de 2015, foi realizada a reinauguração da Basílica Histórica de Aparecida, após 11 anos do processo de restauração. A celebração contou com a presença de romeiros e aparecidenses que foram admirar a igreja e prestigiar o maestro Sérgio Militello, organista da Capela Sistina, do Vaticano, que pela primeira vez esteve no Brasil para tocar o órgão de tubos de origem alemã totalmente restaurado.


O momento festivo começou às 18h15 com a benção do órgão, seguido pela Missa Solene presidida por Dom Darci José Nicioli, na época Bispo Auxiliar da Arquidiocese, acompanhado dos Missionários Redentoristas.

Durante a homilia, Dom Darci convidou os devotos a observarem a beleza da Basílica, destacando, entre outras obras, as artes do teto, as imagens dos santos que vieram do estado da Bahia, o altar feito em mármore de Carrara e o relicário de São Vicente no altar-mor de origem italiana.

Sobre tantas obras que nos enchem os olhos, dom Darci explicou:

“A importância é justamente para falar da fé deste povo. A beleza salva, de forma que como muitos milhões que aqui já rezaram, outros milhões virão aqui para rezar. Que (os romeiros) tenham neste templo um lugar sagrado para seu encontro com Deus, pelas mãos carinhosas de Nossa Senhora Aparecida.

Neste mundo todos nós somos peregrinos, e um dia nos encontraremos no grande santuário do céu. Mas enquanto esse tempo não chega, nós precisamos de espaços como estes. Que [a Matriz] continue sendo este lugar de bênçãos, morada de Deus, casa de Maria e encontro de irmãos, para hoje e para toda eternidade”.

Dom Darci falou ainda que o altar-mor passou a contar com dois elementos que indicam que a igreja é uma basílica: um gonfalone vermelho, em formato de guarda-sol, trazendo a insígnias da Arquidiocese de Aparecida e um tintinábulo com o emblema pontifício.

Concerto com o Maestro Sérgio Militello

Após a Missa, o maestro executou um concerto de 45 minutos e o finalizou com o hino religioso “Viva a Mãe de Deus e Nossa”, o que comoveu todos os presentes.

“Tocar um instrumento restaurado é sempre um momento forte, de intensa emoção. [Além disso], tocar na casa de Maria é uma experiência única, todo organista deveria ter uma graça como essa, afirmou Militello.

Pe. Domingos Sávio, C.Ss.R, comentou a participação do maestro:

 Uma graça muito grande recebê-lo. Valoriza o lugar e também a devoção a Nossa Senhora. Foi tudo muito bonito, principalmente o final, em que ele tocou uma música brasileira”, disse.


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