No tempo do Advento há um chamado... o da espera... o da vigília. “Vigiai a todo o momento, pedindo para poderdes escapar de tudo o que vai acontecer e para vos apresentardes diante do Filho do Homem” (Lc 21,36). A segunda vinda do Filho do Homem, Jesus Cristo, abalará toda a estrutura da realidade (céus, terras e mares), pois o Messias retorna para libertar, da morada insegura e sofrida do mundo, os seus filhos. Para o evangelista Lucas, a segunda vinda é sinal de alegria e não de angústia, “Quando começar a acontecer tudo isso, erguei-vos e levantai a cabeça, pois se aproxima a vossa libertação” ( Lc 21,28).
Mesmo estando inserida numa tradição que esperava um Messias majestoso, Maria meditava as coisas do céu e não a ambição do século. Por isso, foi com alegria íntima que recebeu o Filho do Homem. Maria alegrou-se por Deus ter encontrado graça na serva humilde. Humilde e íntima deve ser, igualmente, a nossa alegria diante do que está por vir, pois como canta o Salmo 24: “O Senhor é íntimo de seus fiéis e com sua aliança os instrui”.
A vigília nos prepara para o dia da colheita da poderosa Misericórdia de Deus. Se a terra que germina a semente estiver seca e árida, ela não germinará o bem que recebeu. Do mesmo modo, é preciso vigiar o bem eterno que recebemos na Paixão de Jesus Cristo, pois Deus veio ao mundo como Servo justamente para ser compreendido em seu amor até pelo último dos homens. É preciso vigiar este bem eterno estando atento às coisas do céu, como Maria, e não atentos às coisas de ordem inferior, temporal. “Prestai atenção: Que vossa mente não se embote com o vício, a embriaguez e as preocupações da vida, de modo que aquele dia vos surpreenda de repente (...)” (Lc 21,34). Diz também a Epístola de João: “Tudo o que há no mundo, a cobiça sensual, a cobiça do que se vê, o gabar-se da boa vida, não procede do Pai, mas do mundo”. (1 Jo 2,16).
Para Santo Agostinho o homem se reduz a extrema miséria quando padece sob o julgo de suas paixões, orgulho e curiosidade, “contudo, enquanto estiverem nessa etapa de sua vida humana, eles podem reagir e vencer”. Pois a Verdade feita homem, venceu o mundo e suas ilusões na Paixão da Cruz. Quem não o compreende em sua Paixão, não o compreende em sua Glória. Sejamos vigilantes, então, da cobiça dos olhos – curiosidade sobre o que sucederá com o mundo; da cobiça da carne – induzir a crença da perdição do pecador, e da ambição da “fé” – acreditar que tem o poder de eleger quem se salvará. Pois aquele que está atento, apenas diz: “Retidão e honradez me guardarão, pois eu espero em ti” (Sl 24).
No tempo do Advento há um chamado... o da espera... o da vigília. “Vigiai a todo o momento, pedindo para poderdes escapar de tudo o que vai acontecer e para vos apresentardes diante do Filho do Homem” (Lc 21,36). A segunda vinda do Filho do Homem, Jesus Cristo, abalará toda a estrutura da realidade (céus, terras e mares), pois o Messias retorna para libertar, da morada insegura e sofrida do mundo, os seus filhos. Para o evangelista Lucas, a segunda vinda é sinal de alegria e não de angústia, “Quando começar a acontecer tudo isso, erguei-vos e levantai a cabeça, pois se aproxima a vossa libertação” ( Lc 21,28).
Mesmo estando inserida numa tradição que esperava um Messias majestoso, Maria meditava as coisas do céu e não a ambição do século. Por isso, foi com alegria íntima que recebeu o Filho do Homem. Maria alegrou-se por Deus ter encontrado graça na serva humilde. Humilde e íntima deve ser, igualmente, a nossa alegria diante do que está por vir, pois como canta o Salmo 24: “O Senhor é íntimo de seus fiéis e com sua aliança os instrui”.
A vigília nos prepara para o dia da colheita da poderosa Misericórdia de Deus. Se a terra que germina a semente estiver seca e árida, ela não germinará o bem que recebeu. Do mesmo modo, é preciso vigiar o bem eterno que recebemos na Paixão de Jesus Cristo, pois Deus veio ao mundo como Servo justamente para ser compreendido em seu amor até pelo último dos homens. É preciso vigiar este bem eterno estando atento às coisas do céu, como Maria, e não atentos às coisas de ordem inferior, temporal. “Prestai atenção: Que vossa mente não se embote com o vício, a embriaguez e as preocupações da vida, de modo que aquele dia vos surpreenda de repente (...)” (Lc 21,34). Diz também a Epístola de João: “Tudo o que há no mundo, a cobiça sensual, a cobiça do que se vê, o gabar-se da boa vida, não procede do Pai, mas do mundo”. (1 Jo 2,16).
Para Santo Agostinho o homem se reduz a extrema miséria quando padece sob o julgo de suas paixões, orgulho e curiosidade, “contudo, enquanto estiverem nessa etapa de sua vida humana, eles podem reagir e vencer”. Pois a Verdade feita homem, venceu o mundo e suas ilusões na Paixão da Cruz. Quem não o compreende em sua Paixão, não o compreende em sua Glória. Sejamos vigilantes, então, da cobiça dos olhos – curiosidade sobre o que sucederá com o mundo; da cobiça da carne – induzir a crença da perdição do pecador, e da ambição da “fé” – acreditar que tem o poder de eleger quem se salvará. Pois aquele que está atento, apenas diz: “Retidão e honradez me guardarão, pois eu espero em ti” (Sl 24).
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