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A Espiritualidade Mariana do Papa Francisco

Escrito por Academia Marial

05 AGO 2025 - 13H05 (Atualizada em 07 AGO 2025 - 13H31)

Reprodução - Facebook

A espiritualidade mariana, presente ao longo dos 12 anos do papado do Papa Francisco, manifesta-se em suas atitudes, palavras e escritos. Vejamos três características.

Uma espiritualidade alegre e esperançada

Pudemos perceber a espiritualidade mariana do Papa Francisco quando ele visitou o Santuário de Aparecida, em 2013. 


 Quanto amor e carinho para com a Mãe do Senhor em suas atitudes e palavras! Na homilia, o Papa convidou todos e todas a termos também uma espiritualidade mariana, manifestada em atitudes concretas: como Maria, conservar a esperança, deixar-nos surpreender pela novidade de Deus e viver na alegria.

A esperança e a alegria são necessárias mais que nunca. Assim como Isabel falou a Maria “feliz aquela que acreditou” (Lc 1,45), também Deus nos chama a testemunhar a felicidade de uma fé viva.

E nós, estamos abertos à novidade de Deus? Deixamo-nos transformar? Vivemos a alegria e a esperança?

Uma espiritualidade do olhar

Na espiritualidade mariana do Papa Francisco, os santuários ocupam um lugar especial. Na chegada, acontece um encontro de amor. Para o Papa, as peregrinas e os peregrinos se encontram com o olhar da Mãe, que nos abre a alma. Diz ele: Temos necessidade do seu olhar terno, do seu olhar de Mãe, ela que nos abre a alma. O seu olhar é cheio de compaixão e de cuidado. E por isso hoje lhe dizemos: Mãe, doa-nos o teu olhar.

E nós, aprendemos a olhar o mundo e as pessoas como Maria?

Vatican News / Reprodução Vatican News / Reprodução

Uma espiritualidade para uma Igreja em saída

A espiritualidade mariana do Papa Francisco traz um impulso evangelizador. Maria é mãe da Igreja evangelizadora porque imprime um estilo nos cristãos devotos e devotas. Que estilo é esse? O Papa explica muito bem. Trata-se de unir a “força revolucionária da ternura e do afeto” com a busca da justiça; articular a contemplação que guarda tudo no coração com a ação de caminhar.

Afinal, Maria é também a nossa Senhora da prontidão que parte apressadamente para servir (Lc 1,39). Ou seja, a espiritualidade mariana alimenta uma “Igreja em saída” que sabe rezar e construir um mundo melhor e mais justo para todos e todas e para o planeta.

E para nós e nossas comunidades, o amor a Maria anima a deixar o comodismo e sair em direção às necessidades que vemos ao redor?


Reprodução/Vatican Media Reprodução/Vatican Media


Enfim a espiritualidade mariana que marcou o pontificado do saudoso Papa Francisco é afetiva, alegre e esperançosa, evangelizadora e ativa, que se deixa olhar por Maria e com ela aprende a olhar e agir.

Lúcia Pedrosa-Pádua
Presidente da ABM e Associada da AMA

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