Por Pe. Antonio Clayton Sant’Anna, C.Ss.R. Em Artigos Atualizada em 26 MAR 2019 - 12H36

Por Maria a Jesus; por Jesus ao Pai

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Quem já não teve experiências profundas de Deus em sua vida pessoal?

Não só em momentos de oração. Talvez numa situação muito dolorosa e angustiante sentiu apoio real na “mão de Deus”. Não é tão extraordinário constatar em outras pessoas, na história de vida delas, a convicção que transmitem: “Deus está comigo!” “Eu o sinto em mim!”.

Frequentes notícias relatam acontecimentos impactantes: alguém escapou de um acidente aéreo, uma tragédia, e mesmo de uma desgraça iminente, às vezes por um triz! Quem crê em Deus logo explica: foi Ele que esteve comigo. Ele me salvou. Quem não crê vai dizer: “foi por acaso”. Querendo ou não é preciso escolher entre a fé na ação bondosa e soberana de um Deus ou aludir ao acaso. Esta simples constatação de surpresas maravilhosas para as nossas limitações, nos coloca diante das perguntas que perduram em todas as gerações: o que é a vida? O mundo tem um sentido? Qual é o seu fim? A chamada “pergunta existencial” é feita sempre. Ninguém lhe deu uma resposta racional capaz de satisfazer sequer a mera curiosidade. Mas, mesmo sem altos estudos a realidade provoca a mente humana a inquirir a causa, o começo, a finalidade da vida e do mundo. A consciência humana de ser, pensar e viver com os outros exige ao menos a hipótese de um Ser divino. Exigiu em todas as épocas, povos e culturas. Passar pela “experiência de Deus” é um dado real que se impõe por si a consciência humana não por argumentos científicos.

 

Para quem segue Jesus a vida torna-se incompreensível ...

Para quem segue Jesus a vida torna-se incompreensível sem o sopro divino da Palavra criadora pronunciada por amor de Deus às suas criaturas. O amor falou! Não foi a linguagem do poder; foi a partilha de um amor infinito! Jesus é a Palavra final do Criador na história do mundo e do homem. Quando chegou a “plenitude do tempo” Deus enviou seu filho nascido de mulher e sujeito à lei (à condição social, cultura, lugar) para libertar os que estavam sujeitos à lei. Jesus é o Verbo: sopro do Espírito e carne de Maria. Essa virgem judia convidada por Deus aceitou e assumiu na sua profunda experiência pessoal o plano salvador amoroso do Pai. Sem muita compreensão (como possuir plenamente o mistério com as fracas luzes da razão?), a delicada donzela foi “tocada” intimamente e envolvida na realidade infinita da Trindade divina. Uma experiência única, jamais feita por qualquer outra pessoa. Por isso acompanhamos São João Paulo II que disse: ela é a filha predileta do Pai, sendo esposa do Espírito Santo e mãe do Verbo. Ela aceitou a vocação na vida confiando sempre na presença de Deus em todos os acontecimentos e situações. Viveu a fé de modo total. Soube manter-se fiel e unida em seu íntimo ao Senhor apesar das aparências em relação a Jesus contradizerem a sua experiência de Deus. Que seu olhar de fé nos inunde e ilumine no seguimento de Jesus: luz da vida!

 

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