Já abordamos neste espaço a realidade daqueles que, com o bom propósito de defender a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, provocam a divisão entre nós. São pessoas e grupos que têm acesso à Tradição, ao conhecimento bíblico e são portadores de alguma projeção social, mas que se deixam influenciar por fontes não cristãs. Acabam, assim, tomando o caminho do erro que eles mesmos desejam condenar.
São essas as pessoas que questionam publicamente os posicionamentos oficiais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sem saber que são fruto de um longo processo de escuta e discernimento. São incapazes de enxergar neles a fidelidade ao que pede o Evangelho e à “sã doutrina”, como costumam dizer. Fazem isso desconhecendo que a realidade eclesial que se vive, em uma grande diocese do sul do Brasil, é distinta de uma prelazia dos rincões da Amazônia.
Leia MaisNovas cruzes não são respostas para pazPor outro lado, temos a alegria de ter no seio da Igreja homens e mulheres que oferecem o testemunho de vivência da fé com coragem e fidelidade.
Estão no meio de nós e são fáceis de serem reconhecidos, por uma característica indispensável para a vivência da fé: o compromisso e a fidelidade eclesial, expressos em primeiro lugar pela comunhão com o Papa e os bispos, mas também pelo engajamento na comunidade de fé, em seus ministérios e serviços.
Mas qual a causa de haver irmãos que questionam os caminhos de nossa Igreja? A origem está fora do ambiente eclesial. O interesse em questão não tem nada a ver com a fé. Dizem defender a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, mas usam da Igreja para um discurso exterior a ela. E, nisso, empatam a direita e a esquerda. É doloroso ver esses irmãos disputando no areópago das redes sociais sobre temas que são internos das comunidades.
Não há diálogo. Há troca de ofensas e a desconstrução da imagem de personagens históricos, provocando escândalo e afastando pessoas da possibilidade do encontro com Jesus Cristo, que devia ser a meta de toda comunidade cristã.
Estão no meio de nós pessoas assim: piedosas demais, como os mestres da lei e os fariseus. Politizam e partidarizam sua vida de fé. Caminham no engano, escandalizam a comunidade e, sem querer, colocam-se a serviço do “divisor”. Não promovem a comunhão e a unidade, que tanto pediu Nosso Senhor Jesus Cristo.
No meio de tudo isso, estamos nós, o Povo de Deus: o clero, consagrados e consagradas, leigos e leigas, enfim, todos os batizados; buscando apenas viver a fé e abraçar a vontade de Deus em suas vidas. Não nos desviemos do bom caminho da fé e da comunhão.
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