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Fico impressionada ao passar em frente a cemitérios e velórios. O que fazer?

Escrito por Rádio Aparecida

21 OUT 2022 - 11H48 (Atualizada em 21 OUT 2022 - 15H57)

WK Lai/Shutterstock

Algumas pessoas ficam impressionadas quando passam em frente a cemitérios e velórios. Isso pode ser classificado como uma fobia chamada “tanatofobia”, que é o medo excessivo da morte ou de situações ou coisas ligadas à morte.

A ouvinte Ana Lúcia, da cidade de Nova Campina (SP) descreve sentir isso ao quadro "Religião também se Aprende":

Quando isso acontece, fico impressionada o dia todo. Como tirar isso de mim?

Padre Carlinhos afirma que esse tipo de fobia é frequente e influencia o desenvolvimento de diferentes quadros depressivos. Além disso, se não for adequadamente tratado, o medo da morte pode desencadear outras complicações emocionais.

Principais sintomas

Sinais físicos mais comuns

Leia MaisDepois da morte vou encontrar meus parentes e amigos no céu?Quando a morte atravessa o nosso caminho e tudo se apaga, o que fazer?O que o Papa Francisco fala sobre a morte?Oração à Nossa Senhora da Boa MorteTer medo da morte é pecado?- calafrios

- sudorese

- boca seca

- taquicardia

- palpitações

- dor de estômago

- náuseas e vômitos

- tremores nas mãos

- sensação de asfixia

Sinais mentais e emocionais

- ansiedade persistente

- crises de humor ou depressivas

- perda de sensibilidade e controle

- incapacidade de distinguir entre realidade e irrealidade

- repetição de pensamentos violentos ou de episódios sangrentos

- medo de enlouquecer e não conseguir controlar as reações automáticas

- desejo muito forte de fugir para escapar de certas situações

Quando é necessário procurar ajuda?

Até certo ponto, o medo da morte é normal e necessário para evitar riscos conscientes que podem ameaçar a integridade da vida. No entanto, quando esse medo ultrapassa limites e ganha um caráter obsessivo, instalam-se processos negativos que levam aos desequilíbrios mentais e emocionais. Nessas circunstâncias, o ideal é procurar ajuda médica e psicológica para contornar os impactos resultantes desse medo excessivo, fora de controle e patológico.

"Considerando o ciclo natural da vida, a morte deveria ser vista como parte desse processo, o que facilitaria a compreensão da finitude e o enfrentamento do luto. A perda de entes queridos pode afetar a estabilidade mental e gerar graves consequências. Quando o luto se torna muito prolongado, os riscos de prejudicar a estabilidade mental do indivíduo são mais elevados. Nesse sentido, o apoio de amigos e familiares — e a assistência psicológica e espiritual — são cruciais para a compreensão de que a morte é inevitável", explica padre Carlinhos.

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