A Campanha da Fraternidade 2022 foi apresentada, na tarde da terça-feira (13), aos bispos reunidos na 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A proposta é promover o diálogo sobre a realidade educativa no Brasil, à luz da fé cristã e traz o tema “Fraternidade e Educação” e como lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31, 26).
De acordo com o secretário executivo de Campanhas da CNBB, Padre Patriky Samuel Batista, o caminho de construção da CF 2022 tem como uma das motivações a celebração dos 40 anos da Pastoral da Educação no Brasil, e o texto-base, documento que norteia as ações da Campanha da Fraternidade, segue em elaboração. “Quando nós falamos da realidade educativa, tal realidade não se restringe ao ensino científico e técnico, mas o desejo é lançar o olhar sobre a educação de forma integral”, afirmou.
Ele apresentou sete objetivos específicos, que são:
- Analisar o contexto da educação, bem como os desafios potencializados pela pandemia;
- Verificar o impacto das políticas públicas na educação;
- Identificar valores e referências da Palavra de Deus e da Tradição Cristã em vista de uma educação humanizadora;
- Refletir sobre o papel da família, da comunidade de fé e da sociedade no processo educativo com a colaboração das instituições de ensino;
- Incentivar propostas educativas que, enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana, a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a casa comum;
- Estimular a organização do serviço pastoral junto às escolas, universidades, centros comunitários e outros espaços educativos;
- Promover uma educação comprometida com novas formas de economia, de política e de progresso verdadeiramente a serviço da vida humana, em especial, dos mais pobres.
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Anualmente, os temas propostos pela Campanha da Fraternidade são trabalhados a partir do método “Ver, Julgar e Agir”.
Em 2022, o “Ver” será na perspectiva de escutar; o “Agir” seguirá no caminho do propor; e o “Julgar” voltará o olhar para o discernimento.
“O desejo da equipe executiva e do que foi proposto pelos bispos tem em vista o que o Papa Francisco propõe no Pacto Educativo Global”, disse o padre Patriky.
Família e educação
Além das ações próprias da Campanha da Fraternidade, os bispos deverão escrever uma carta aos educadores brasileiros.
“O Texto-base é fundamental, mas não é um texto que chega às famílias como um texto integral. Nós pensamos que seria oportuno que um grupo de bispos pudesse escrever uma carta aos educadores e às famílias, de modo que possa ser amplamente divulgada. Não precisa ser um documento, mas uma carta que o Conselho Permanente, que será realizado em outubro, pudesse aprovar. A sugestão tem como pano de fundo a palavra do episcopado para a Quaresma de 2022 sobre a importância da educação”, afirmou o arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal para a Cultura e Educação, Dom João Justino.
Fonte: *Com informações da CNBB
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